Objetivos
Portugal é o 11º produtor de vinho do mundo e o 5º da União Europeia. A Região Demarcada do Douro (RDD) é a zona vitícola onde que se produz o famoso Vinho do Porto, responsável por mais de 60% do valor total das exportações nacionais de vinho.
Em contexto de alterações climáticas (AC), é importante compreender como é que a distribuição do ozono na camada mais baixa da troposfera será afetada e como é que por sua vez o ozono irá afetar florestas e culturas agrícolas como a vinha. É amplamente aceite que a exposição das culturas ao ozono resulta em plantas subdesenvolvidas, produtos de qualidade inferior e produções mais baixas. Estudos publicados recentemente comprovam os efeitos negativos do aumento da concentração do ozono troposférico na produtividade, no entanto, estes estudos focaram-se principalmente em quatro das grandes culturas mundiais – trigo, milho, arroz e soja. Por outro lado, os danos provocados pelo ozono têm sido relacionados com as concentrações de ozono, numa lógica de que concentrações mais elevadas serão mais prejudiciais às plantas. No entanto, é cada vez mais evidente que é a quantidade de ozono absorvido pela planta, ou dose interna, e não a exposição externa que deveria ser usada na avaliação do risco do ozono. Esta distinção é importante numa situação em que concentrações elevadas de ozono estejam associadas a condições meteorológicas quentes e muito secas, como é o caso da situação de AC projectadas para o sul da Europa. Nestas condições as plantas têm tendência a reduzir a abertura dos estomas, de forma a diminuir a perda de água, o que reduz também a absorção de ozono. Assim, ao estudar os efeitos das concentrações futuras de ozono nas culturas é necessário contemplar não só as concentrações de ozono, que determinam a exposição das culturas ao ozono, mas também a deposição de ozono na vegetação, que determina o fluxo de ozono, ou seja, a entrada do ozono via estomas.
O objetivo do DOUROZONE é avaliar o risco de exposição ao ozono das vinhas da RDD em clima presente e futuro, estimando as concentrações e a deposição de ozono no vale do Douro e avaliando depois os potenciais prejuízos em termos de produtividade.
Em contexto de alterações climáticas (AC), é importante compreender como é que a distribuição do ozono na camada mais baixa da troposfera será afetada e como é que por sua vez o ozono irá afetar florestas e culturas agrícolas como a vinha. É amplamente aceite que a exposição das culturas ao ozono resulta em plantas subdesenvolvidas, produtos de qualidade inferior e produções mais baixas. Estudos publicados recentemente comprovam os efeitos negativos do aumento da concentração do ozono troposférico na produtividade, no entanto, estes estudos focaram-se principalmente em quatro das grandes culturas mundiais – trigo, milho, arroz e soja. Por outro lado, os danos provocados pelo ozono têm sido relacionados com as concentrações de ozono, numa lógica de que concentrações mais elevadas serão mais prejudiciais às plantas. No entanto, é cada vez mais evidente que é a quantidade de ozono absorvido pela planta, ou dose interna, e não a exposição externa que deveria ser usada na avaliação do risco do ozono. Esta distinção é importante numa situação em que concentrações elevadas de ozono estejam associadas a condições meteorológicas quentes e muito secas, como é o caso da situação de AC projectadas para o sul da Europa. Nestas condições as plantas têm tendência a reduzir a abertura dos estomas, de forma a diminuir a perda de água, o que reduz também a absorção de ozono. Assim, ao estudar os efeitos das concentrações futuras de ozono nas culturas é necessário contemplar não só as concentrações de ozono, que determinam a exposição das culturas ao ozono, mas também a deposição de ozono na vegetação, que determina o fluxo de ozono, ou seja, a entrada do ozono via estomas.
O objetivo do DOUROZONE é avaliar o risco de exposição ao ozono das vinhas da RDD em clima presente e futuro, estimando as concentrações e a deposição de ozono no vale do Douro e avaliando depois os potenciais prejuízos em termos de produtividade.
Responsável na ESA
António Castro Ribeiro
Tel.: 273303304 E-mail: antrib@ipb.pt
Departamento: Produção e Tecnologia Vegetal
Outros Elementos da Equipa:
João Luís Verdial Andrade
João Paulo Miranda de Castro
Jaime Maldonado Pires
Manuel Ângelo Rodrigues
Manuel Feliciano
Outras Instituições participantes
- Universidade do Aveiro
Financiamento
Fundação Para a Ciência e Tecnologia
Duração
De 2016-06-01 a 2019-05-31