A Escola Superior Agrária de Bragança (ESA) ministra cursos distribuídos em três níveis de formação, todos em conformidade com as premissas de Bolonha:

  • Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP);
  • Cursos de Licenciatura;
  • Cursos de Mestrado.

As formações fornecidas pela ESA assentam essencialmente em três vetores fundamentais:

  • Qualidade do corpo docente, do qual fazem parte 56 Doutores de um total de 83 docentes,
  • Infraestruturas de vanguarda, destacando-se o equipamento que apetrecha, quer os laboratórios orientados para aulas, quer os orientados para a investigação;
  • Qualidade dos funcionários que suportam a atividade funcional da Escola.

Frequentam a ESA cerca de 1050 alunos, distribuídos pelas diversas licenciaturas em funcionamento, utilizando um edifício central com 10.400 m2 incluindo salas para aulas teóricas, salas de informática, espaços laboratoriais para ensino, investigação e apoio à comunidade, bibliotecas e outros equipamentos. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são uma constante no dia a dia de alunos, funcionários e docentes, destacando-se uma infraestrutura de rede sem fios que permite uma mobilidade total aos utilizadores dentro do Campus e de Universidades aderentes à rede Eduroam.

A ESA está inserida num ambicioso programa de cooperação com instituições nacionais e internacionais nos domínios de mobilidade de alunos e docentes e apoio a instituições congéneres de países de expressão portuguesa.

História

A instalação da Escola Superior Agrária de Bragança deu-se em 1983 tendo as actividades lectivas começado no ano lectivo de 1986/87.

O impulso inicial sustentou-se nos Cursos de Bacharelato em Gestão da Empresa Agrícola e Melhoramentos Rurais. O leque de formações ao nível de Bacharelato estendeu-se posteriormente aos cursos de Produção Agrícola, Produção Animal e Gestão de Recursos Florestais, aos quais se seguiram os cursos de Engenharia Rural, Engenharia do Ambiente e Engenharia Biotecnológica. Paralelamente aos cursos de Bacharelato, a Escola disponibilizou Cursos de Estudos Superiores Especializados em Contabilidade e Administração de Empresas, Agricultura Sustentada, Gestão de Projectos e do Espaço Rural e Tecnologia de Produtos Agro-Pecuários.

Este cenário manteve-se até ao ano de 1998/1999, altura em que se procedeu à reconversão de todos os cursos, adoptando o modelo das licenciaturas bietápicas.

No ano lectivo 2006/2007 a Escola respondeu com competência ao desafio de Bolonha, disponibilizando hoje a todos os interessados as licenciaturas de Engenharia Agronómica, Engenharia Alimentar, Engenharia Biotecnológica, Engenharia do Ambiente, Engenharia Florestal, Engenharia Zootécnica, Fitoquímica e Fitofarmacologia, e Tecnologia Veterinária, todas elas adaptadas às premissas de Bolonha.

Localização

A ESA situa-se em Bragança, Cidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, capital de distrito e sede de concelho. O distrito de Bragança situa-se na parte oriental da província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro. Faz fronteira com a Espanha a norte e a leste, estando limitada pelos distritos de Vila Real a oeste e Viseu e Guarda a sul.

Infraestruturas

A ESA dispõe de várias infraestruturas, que se podem dividir em dois grandes grupos: pedagógico-científicas; agro-pecuárias e de apoio aos trabalhos de campo.

No primeiro grupo incluem-se o edifício principal da ESA, o edifício Laboratórios de Solos e Nutrição Animal, o edifício do laboratório de Zootecnia e Centro de Abate, o Armazém, o edifício do Auditório B e Geociências, o hangar e parque de máquinas, a antiga casa de habitação, onde estão sedeadas a Associação de Estudantes da ESA e a Federação das Raças Autóctones e o edifício da Pousadinha. Este grupo de infraestruturas dispõe de uma área de construção de 11.903 m2, dos quais 10.921 m2 se destinam às atividades pedagógicas e científicas, de que resulta uma superfície por aluno da ordem dos 12,0 m2.

Da repartição desta superfície, verifica-se que a área total das salas de aula é de 935,46 m2, oscilando entre uma área mínima de 33,46 e 123,25 m2. Os cinco auditórios ocupam uma superfície total de 807,44 m2, variando entre os 86,53 e os 347,87 m2. As duas salas de informática para aulas e de apoio aos alunos ocupam uma área total de 93,35 m2.

Os gabinetes de docentes ocupam uma superfície total de 555,76 m2 e o espaço de convívio ocupa uma superfície total de 172,90 m2.

Os laboratórios de aulas ocupam uma área total de 1.096,70 m2, oscilando entre 40,17 a 90,97 m2. Os laboratórios de investigação ocupam uma superfície total de 974,67 m2, variando entre 9,19 a 105 m2. O hangar de máquinas ocupa uma superfície de 106,51 m2.

A biblioteca tem uma superfície total de 627,23 m2, onde estão incluídas as salas de leitura e de estudo.

Estas infraestruturas localizam-se na sua totalidade na Quinta de Santa Apolónia das quais resulta uma área envolvente de 50.000 m2 repartida por espaços verdes, parques de estacionamento e arruamentos.

As infraestruturas agro-pecuárias e de apoio aos trabalhos de campo ocupam uma superfície total de 5.652,5 m2, repartida pelas várias Unidades de Experimentação Agro-Pecuária. A Quinta de Santa Apolónia com uma área total de 28,9 ha, destinada a uma ocupação cultural orientada para a fruticultura e sistemas agro-pecuários em 15,6 ha; A Quinta do Pinheiro Manso com 17,3 ha, onde predominam as atividades de produção tipicamente mediterrânicas; A Quinta do Poulão com 13,4 ha, localizada no sopé da Serra da Nogueira, com condições ecológicas adequadas às atividades de produção próprias das zonas de montanha de influência atlântica, como a produção pecuária;

As Estufas e Arboreto com 6,5ha, ocupada com clones de castanheiro, outras espécies florestais. Nesta unidade encontram-se as estufas de produção vegetal, todas elas climatizadas, com rega gota-a-gota e ecrn térmico, ocupando uma área total de 0,43 ha. Incluem duas estufas de produção, duas estufas de enraizamento/germinação, uma de produção/aclimatação e uma casa de sombra, ocupando uma área coberta total de 1.275 m2.