Skip to main content

Descrição detalhada das lições teóricas

I parte. Estrutura interna e externa das plantas com flor 

Lição T1. Introdução à planta. 

Conteúdos 

Conceito de planta. Os grandes clados das plantas-terrestres. O bauplan das plantas-com-semente. Órgãos fundamentais das plantas-com-semente. Crescimento vs. desenvolvimento. Como crescem as plantas-com-semente? Relação superfície/volume na raiz, caule e folha. Estrutura modular. Crescimento determinado e indeterminado. Alguns conceitos essenciais de organografia vegetal. Breve referência a conceitos de desenvolvimento vegetal e de biologia da evolução adquiridos na UC de Biologia. Simetria nas plantas. O corpo das plantas vs. corpo dos animais. 

Palavras-chave 

Plantas (arqueplastidas). Plantas-verdes (viridiplantas), plantas-terrestres (embriófitos), briófitos, pteridófitos, plantas-com-semente, gimnospérmicas e angiospérmicas (plantas-com-flor). Autotrofia e heterotrofia. Totipotência celular. Cormo. Corpos vegetativo e reprodutivo. Órgãos fundamentais das plantas-com-flor. Raiz, caule e folha. Nó, entrenó e cicatriz foliar. Colo. Embrião, radícula, plúmula, cotilédone, hipocótilo, epicótilo, flor, fruto e semente. Esporopolenina. Crescimento e desenvolvimento. Crescimentos determinado e indeterminado. Estrutura modular e fitómero. Adnação, livre, proximal, distal, segmento, adventício e deiscência. Evolução, variação biológica (inc. variação genética e de causa ambiental), ambiente seletivo e seleção natural. Plasticidades evolutiva, ontogénica e fenotípica. Significados do termo adaptação. Homologia, analogia e metamorfose. Simetria radial, bilateral e por metameria. Espinho e emergência. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 
  • Descrever a evolução do conceito de planta; 
  • Referenciais os grandes grupos de plantas-terrestres; 
  • Reconhecer e descrever a estrutura do cormo das angiospérmicas em semente e na planta adulta; 
  • Distinguir corpo vegetativo de corpo reprodutivo; 
  • Explicar a função dos três órgãos fundamentais das plantas-com-flor; 
  • Explicar como crescem e se ramificam as angiospérmicas a nível radicular e na canópia; 
  • Conhecer alguns conceitos fundamentais de organografia vegetal; 
  • Reconhecer os tipos fundamentais de simetria nas plantas; 
  • Compreender o significado das plasticidades evolutiva, ontogénica e fenotípica; 
  • Utilizar com propriedade o termo adaptação; 
  • Explicar o que são espinhos e emergências; 
  • Discutir as diferenças mais marcantes entre o corpo das angiospérmicas e dos animais; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 
Referências 

(Aguiar, 2020a). 

Lição T2. A inflorescência. A flor (I). 

Conteúdos 

Conceito e constituição da inflorescência. Tipos fundamentais de inflorescência. Vantagens da organização das flores em inflorescências. Conceito de flor. A flor como adaptação à polinização. Estrutura e função dos verticilos florais da flor completa. Tipos de flor incompleta. Filotaxia, merismo e ciclicidade e simetria do perianto. Concrescência das peças do perianto. Hipanto. 

Palavras-chave 

Pedúnculo, bráctea, bractéola, espata, epicálice e cúpula. Inflorescência definida e indefinida. Recetáculo. Flor completa e incompleta. Cálice, corola, androceu e gineceu. Sépala, pétala, estame e carpelo. Caliptra (das vitáceas). Flor hermafrodita, nua, apétala, unissexuada, feminina e masculina. Merismo e ciclicidade. Perianto simples e duplo. Perigónio. Flor acíclica (filotaxia helicoidal), hemicíclica (filotaxia intermédia), e cíclica (filotaxia verticilada). Nectários. Simetria da flor. Flor actinomórfica e zigomórfica. Concrescência das peças da flor. Corola dialipétala e simpétala. Cálice dialissépalo e sinsépalo. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Resumir as vantagens da organização das flores em inflorescências; 
  • Resumir a estrutura da inflorescência; 
  • Opor inflorescência definida e indefinida e entender a sua relação com os modelos simpodial e monopodial de crescimento e ramificação; 
  • Entender a importância taxonómica de algumas estruturas bracteolares, concretamente a espata, o epicálice, o invólucro (das compostas) e a cúpula; 
  • Discriminar as peças estéreis e férteis da flor; 
  • Identificar e explicar a função dos verticilos florais da flor completa; 
  • Opor flor completa e incompleta; 
  • Descrever os principais aspetos morfológicos das peças do perianto; 
  • Distinguir flor actinomórfica e zigomórfica; 
  • Explicar as vantagens adaptativas da zigomorfia; 
  • Explicar as vantagens adaptativas da concrescência das peças do perianto; 
  • Função do hipanto e dos nectários. 

Referências 

(Aguiar, 2020a).

Lição T3. A flor (II). 

Conteúdos 

Ciclo floral das angiospérmicas. Inflorescência e infrutescência. Androceu e gineceu. O estame. O pólen. Carpelo e pistilo. Concrescência dos verticilos reprodutivos da flor. Posição do ovário. Primórdio seminal. Localização dos primórdios seminais no ovário. 

Palavras-chave 

Ciclo floral. Botão floral, ântese, polinização, fecundação, senescência da flor, diferenciação do fruto e da semente, maturação do fruto e da semente, dispersão. Origem do fruto e da semente. Filete, antera, teca e sacos polínicos. Adelfia e sinanteria. Pólen. Esporoderme. Carpelo, pistilo, ovário, estilete e estigma. Gineceu monocarpelar, bicarpelar, pluricarpelar. Gineceu sincárpico e apocárpico. Lóculo e septo. Ovário súpero e ínfero. Funículo. Placenta. Primórdio seminal. Tegumento do primórdio seminal, micrópilo, calaza, nucelo e saco embrionário. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Descrever o ciclo floral das angiospérmicas. 
  • Entender a função de cada uma das estruturas do estame; 
  • Compreender as vantagens da adelfia e da sinanteria; 
  • Resumir a estrutura do grão de pólen; 
  • Não confundir carpelo com pistilo; 
  • Entender a função de cada uma das estruturas do pistilo; 
  • Explicar as vantagens adaptativas da concrescência dos carpelos e do gineceu ínfero; 
  • Resumir a estrutura do primórdio seminal; 
  • Entender, sem equívocos, a origem da semente e do fruto; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2020a). 

Lição T4. O fruto e a semente. 

Conteúdos 

Origem, funções e estrutura do fruto. Critérios de classificação do fruto. Grandes tipos de fruto e de infrutescência. Partes edíveis dos frutos. Conceitos agronómico e botânico de semente. Origem e estrutura da semente. Embrião. Tecidos e órgãos de reserva. Tipos de semente. 

Palavras-chave 

Fruto e frutificação. Critérios de classificação dos frutos. Fruto s.str., pseudofruto e infrutescência. Deiscência do fruto. Fruto simples, múltiplo, seco, carnudo, esquizocárpico, monospérmico e polispérmico. Epicarpo, mesocarpo e endocarpo. Fruto múltiplo de aquénios ou de drupas, cariopse, noz, cápsula, vagem, síliqua, drupa, baga, hesperídeo, cipsela, pepónio, pomo, glande, sorose e sícono. Conceitos agronómico e botânico de semente. Embrião, tecido e órgão de reserva, e episperma (tegumento). Cotilédone, endosperma (albúmen) e perisperma. Sementes cotiledonares, endospérmicas (albuminosas) e perispérmicas. Sementes ortodoxas e recalcitrantes. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Não confundir fruto com frutificação ou infrutescência; 
  • Compreender a estrutura, origem e a função do fruto; 
  • Elencar e descrever os critérios de classificação do fruto; 
  • Conhecer os tipos mais relevantes de fruto s.l.; 
  • Referir os tipos de fruto característicos de algumas famílias de angiospérmicas; 
  • Distinguir os conceitos agronómico e botânico de semente; 
  • Compreender a estrutura da semente das angiospérmicas; 
  • Explicar o que são sementes cotiledonares, endospérmicas, perispérmicas, recalcitrantes e ortodoxas; 
  • Referir as partes edíveis de algumas plantas de interesse económico; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2020a; Baskin & Baskin, 2014). 

II parte. Biologia da reprodução das angiospérmicas 

Lição T5. Ciclos reprodutivos sexual e assexual nas angiospérmicas. 

Conteúdos 

Etapas da reprodução sexual. Juvenilidade. Indução, iniciação e diferenciação florais. Esporogénese e gametogénese. Gametófitos masculino e feminino. Polinização. Fase progâmica. Competição do pólen e seleção de gâmetas. Fecundação. A flor depois de polinizada. Embriogénese. Desenvolvimento da semente e do fruto. A semente como uma quimera. Dispersão da semente. Dormência e quiescência. Função da dormência da semente. Quebra da dormência e germinação da semente (breve referência). Reprodução assexuada. Vantagens e desvantagens da reprodução sexuada e assexuada nas plantas. 

Palavras-chave 

Etapas da reprodução sexual (ciclo reprodutivo sexual). Fases juvenil e adulta. Heterofilia. Indução, iniciação e diferenciação florais. Pólen e primórdio seminal. Esporogénese e gametogénese. Meiose e fecundação. Esporo, micrósporo e megásporo. Gametófitos masculino e feminino (saco embrionário). Pólenes bicelular e tricelular. Células espermáticas. Sinergídeas, célula central, núcleos polares e oosfera. Polinização. Viabilidade polínica e período efetivo de polinização. Fase progâmica. Sifonogamia. Aderência e germinação do pólen. Tubo polínico. Emissão do tubo polínico. Competição do pólen e seleção de gâmetas. Singamia. Dupla fecundação. Zigoto e endosperma. Embriogénese. Desenvolvimento e maturação fisiológica da semente. Desenvolvimento do fruto. Partenocarpia. Dispersão. Unidade de dispersão. Diásporo e propágulo. Dormência e quiescência. Dormência primária e secundária. Quebra da dormência e germinação da semente. Germinação epígea e hipógea. Emergência. Plântula, planta jovem e planta adulta. Apomixia e multiplicação vegetativa (= reprodução vegetativa). Partenogénese. Heterozigotia. Propagação por estaca, divisão de rizomas e estolhos, por tubérculos, bolbos e bolbilhos e por enxertia. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Entender a sequência e as etapas que compõem o ciclo reprodutivo sexual das angiospérmicas; 
  • Distinguir indução, iniciação e diferenciação florais; 
  • Explicar o que se entende por esporogénese e gametogénese; 
  • Referir-se com propriedade aos gametófitos masculino e feminino; 
  • Entender o significado de viabilidade polínica e de período efetivo de polinização e a sua importância em fruticultura; 
  • Entender o que é a polinização; 
  • Resumir a fase progâmica nas angiospérmicas distinguindo as estruturas envolvidas; 
  • Compreender o mecanismo e a importância da seleção de gâmetas nas angiospérmicas; 
  • Resumir a dupla fecundação; 
  • Saber a origem e a ploidia de cada uma das estruturas da semente madura – compreender a natureza quimérica da semente; 
  • Não confundir diásporo e propágulo; 
  • Distinguir semente, plântula, planta jovem e planta adulta; 
  • Explicar a função da dormência das sementes; 
  • Distinguir dormência de quiescência; 
  • Perceber o papel da dormência na biologia reprodutiva das plantas; 
  • Referir-se, com propriedade, à quebra de dormência, germinação e emergência das plantas cultivadas; 
  • Explicar a diferença entre germinação epígea e hipógea, com exemplos práticos; 
  • Resumir o essencial dos tipos aprendidos de reprodução assexuada; 
  • Resumir as vantagens e as desvantagens da reprodução sexuada e assexuada nas plantas; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2020a). 

Lição T6. Polinização e dispersão da semente. 

Conteúdos 

Sistemas sexuais (expressão sexual) e de cruzamento. Síndromes morfológicos, mecanismos de promoção, vantagens e desvantagens da polinização cruzada e da autogamia. Coevolução polinizador animal-planta polinizada. Vetores e sistemas de polinização. Síndromes de polinização. Polinização por engano. O homem como vetor de polinização. A polinização das plantas cultivadas. Sistemas e síndromes de dispersão. O homem como dispersor de sementes. As plantas invasoras. 

Palavras-chave 

Expressão sexual. Homoicia, monoicia e dioicia. Sistemas de cruzamento. Autopolinização, autogamia, geitonogamia e polinização cruzada. Síndromes morfológicos, mecanismos de promoção, vantagens e desvantagens da polinização cruzada e da autogamia. Hercogamia, alteração ontogénica do sexo, dicogamia, protandria, protoginia e sistemas de autoincompatibilidade (breve referência). Cleistogamia. Vetores e sistemas de polinização. Coevolução polinizador animal-planta polinizada. Polinização abiótica, biótica, anemófila, hidrófila, zoófila, ornitófila, entomófila, melitófila, psicófila, falaenófila, miófila, cantarófila. Síndrome de polinização. Polinização por engano. Frutificação sincrónica, em massa e alternante. Unidade de dispersão (diásporo e propágulo). Vantagens e desvantagens da dispersão a longa distância. Autocoria, anemocoria, hidrocoria e zoocoria. Endo e ectozoocoria. Planta invasora. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Dissertar sobre a expressão sexual nas plantas, com exemplos; 
  • Compreender os síndromes morfológicos, mecanismos de promoção, e as vantagens e desvantagens da polinização cruzada e da autogamia; 
  • Referir exemplos de plantas cultivadas autogâmicas e alogâmicas; 
  • Compreender o que se entende por coevolução polinizador animal-planta polinizada; 
  • Explicar as vantagens e desvantagens da polinização entomófila e anemófila; 
  • Explicitar as síndromes de polinização associados à anemofilia, ornitofilia e entomofilia (melitofilia, psicofilia e miofilia); 
  • Dar exemplos de polinização por engano; 
  • Compreender a importância dos polinizadores nos ecossistemas naturais e nos agroecossistemas, com exemplo; 
  • Descrever brevemente a polinização dos figos não partenocárpicos; 
  • Explicar as vantagens e desvantagens da dispersão a longa distância; 
  • Explicitar as síndromes de dispersão associados à anemocoria, endozoocoria e ectozoocoria; 
  • Descrever frutificação sincrónica, em massa e alternante e as suas vantagens evolutivas; 
  • Entender o papel do homem como dispersor de plantas cultivadas e não cultivadas; 
  • Referir-se ao impacto económico e ambiental das plantas invasoras em Portugal com exemplos; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2020a). 27 

III parte. Ciclos de vida, evolução e sistemática 

Lição T7. Ciclos de vida. Contextualização evolutiva das plantas-terrestres. Gimnospérmicas vs. angiospérmicas. 

Conteúdos 

Ciclo de vida diplonte, haplonte e haplodiplonte. A razão de ser evolutiva do ciclo haplodiplonte. Breve contextualização evolutiva dos eucariotas, das plantas e dos grandes grupos de plantas-terrestres. Evolução da raiz, do caule e da folha (breve referência). A complexidade das estruturas reprodutivas das gimnospérmicas (breve referência). Conceitos de estróbilo e de flor. Morfologia e biologia reprodutiva comparada de gimnospérmicas e angiospérmicas. Ciclos de vida de gimnospérmicas e angiospérmicas. Uma explicação evolutiva do capelo e da flor. Tendências evolutivas da flor. Diversidade atual de gimnospérmicas e angiospérmicas. 

Palavras-chave 

Eucariotas, embriófitos (plantas-terrestres), traqueófitos (plantas-vasculares), ‘plantas-terrestres-de-esporulação-livre’ (‘plantas-criptogâmicas’), briófitos, licopodiófitos, monilófitos (fetos), espermatófitos (plantas-com-semente), gimnospérmicas e angiospérmicas (plantas-com-flor). Principais características estruturais e funcionais das plantas-terrestres. Meiose e fecundação. Anisogamia. Gâmeta e esporo. Gametófito, esporófito, megasporofilo, microsporofilo, megasporângio e microsporângio. Célula reprodutora, megásporo e micrósporo. Células espermáticas. Ciclo de vida haplodiplonte. Estróbilo. Gota de polinização. Sifonogamia. Carpelo e estame. Tendência evolutivas das angiospérmicas. Diversidades biológica e específica. Padrões globais de distribuição da biodiversidade vegetal. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Consolidar os conhecimentos adquiridos nas lições T2, T6 e T7; 
  • Identificar os grandes grupos de plantas-terrestres; 
  • Resumir as relações evolutivas dos grandes grupos de plantas-terrestres; 
  • Entender os grandes tipos de ciclo de vida e os termos e conceitos envolvidos na sua descrição; 
  • Enunciar as principais características estruturais e funcionais das plantas-terrestres; 
  • Compreender a evolução dos ciclos de ciclos de vida entre as plantas-terrestres; 
  • Compreender as diferenças mais marcantes nos corpos vegetativo e reprodutivo entre angiospérmicas e gimnospérmicas; 
  • Interiorizar o essencial das principais tendências evolutivas das angiospérmicas; 
  • Perceber a distribuição da diversidade específica das gimnospérmicas e angiospérmicas à escala global; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2021a; M. Christenhusz et al., 2018; Harris et al., 2020; Stevens, 2001+; Turland et al., 2018; Zuntini et al., 2024). 28 

Lição T8. Domesticação das plantas cultivadas. 

Conteúdos 

Domesticação e planta cultivada. Centros de domesticação. Síndrome de domesticação em plantas sexuadas e multiplicadas vegetativamente. Ecologia de algumas plantas cultivadas e dos seus ancestrais mais diretos. Mimetismo vaviloviano. As primeiras plantas cultivadas na Península Ibérica. A domesticação e expansão do centeio (Secale cereale, Poaceae): de erva daninha a cereal de eleição das terras pobres. A videira (Vitis vinifera, Vitaceae): a lenta introgressão com populações selvagens na caminhada para oeste. A cultura do castanheiro-europeu (Castanea sativa, Fagaceae) em Portugal: extinção local e redenção como planta cultivada. O Intercâmbio Colombiano e o papel dos portugueses na disseminação dos domesticados de origem americana. O fotoperíodo e a expansão do cultivo da batateira (Solanum tuberosum, Solanaceae) na Europa. As plantas cultivadas nos sistemas de agricultura tradicionais de montanha portugueses e nos sistemas de sementeira a golpes em Cabo Verde. A Revolução Verde. 

Palavras-chave 

Domesticação e planta cultivada. Ecologia das plantas cultivadas. Centro de domesticação de plantas. Centros de domesticação mesoamericano, das terras baixas norte-neotropicais, andinos, das terras baixas sul-amazónicas, das savanas oeste-africanas, do próximo-oriente, este-sudanês, do Norte da China e do Yangtze. Intercâmbio Colombiano. Síndrome de domesticação. Parentes selvagens das espécies cultivadas (crop wild relatives). História da domesticação da videira, da batateira, do centeio e do castanheiro-europeu. Sistema tradicional de agricultura. Os agrónomos Nikolai Vavilov, Norman Borlaung e Yuan Longping. Revolução verde. Agricultura de montanha. Pastagem e lameiro. Sementeira a golpes (ao covacho). 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Resumir os conceitos de planta cultivada, domesticação, seleção artificial voluntária e involuntária, mimetismo vaviloviano, síndrome de domesticação e centro de domesticação; 
  • Aprender os centros de domesticação dos principais cereais, leguminosas para grão, solanáceas e crucíferas cultivadas, e ainda das abóboras (Cucurbita sp.pl.), da batateira, do tomateiro (Solanum lycopersicum, Solanaceae), da batata-doce (Ipomoea batatas, Convolvulaceae), do amendoim (Arachis hypogaea, Fabaceae) e da mandioca (Manihot esculenta, Euphorbiaceae), da videira e do castanheiro; 
  • Compreender o Intercâmbio Colombiano e o papel dos portugueses na disseminação dos domesticados de origem americana; 
  • Aprofundar os conhecimentos sobre a história do centeio, da batateira e do castanheiro-europeu; 
  • Entender o papel das plantas na estrutura e funcionamento dos sistemas de agricultura tradicionais de agricultura das montanhas portuguesas e de Cabo Verde; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”. 

Referências 

(Aguiar & Tereso, 2021; Carvalho, 2018; Dong et al., 2023; Fuller et al., 2023; Gutaker et al., 2019; Mazoyer & Roudart, 2006; Mendes Ferrão, 2005; Pingali, 2012; Purugganan & Fuller, 2009; Seabra et al., 2023). 29 

Lição T9. Taxonomia e nomenclatura. Sistema APG. 

Conteúdos 

Nome científico v. nome em vulgar. Códigos de nomenclatura botânica. Categorias taxonómicas. Princípios de nomenclatura. Tipos e tipificação. Regras chave para a construção e retenção dos nomes. Causas da instabilidade nomenclatural. A realidade da espécie. O problema da subespécie. Subjetividade dos taxa e clados supraespecíficos. Como usar e escrever os nomes científicos, as autorias e nomes vulgares nos contextos técnico e científico. Breve referência à sistemática molecular, ao princípio da monofilia e aos sistemas de classificação filogenética. Grandes grados e clados das angiospérmicas: características mais relevantes. Sistema APG IV. 

Palavras-chave 

Universalidade, monossemia e mononimia dos nomes científicos. Nomenclatura, classificação, identificação, taxon (táxone), grado, clado, categoria taxonómica, carácter taxonómico, estado de carácter, estados de carácter arcaico e derivado. Categorias infra e supraespecíficas. Espécie, subespécie, género, família, ordem e classe. Sistema binomial. Códigos de nomenclatura botânica. Tipo nomenclatural e holótipo. Regra da prioridade. Nome correto. Nome dos híbridos interespecíficos. Autoria. Instabilidade nomenclatural. Transferência vertical e horizontal. Árvore filogenética e grupo irmão. Princípio da monofilia. Sistemas de classificação filogenética. APG IV. Amborella trichopoda (Amborellaceae). ‘Angiospérmicas-basais’, magnoliídeas, monocotiledóneas, eudicotiledóneas, ‘eudicotiledóneas basais’, rosídeas e asterídeas. 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Referir as vantagens do uso de nomes científicos; 
  • Usar e escrever corretamente os nomes científicos, as autorias e nomes vulgares nos contextos técnico e científico; 
  • Perceber o que são categorias taxonómicas, carácter taxonómico, estado de carácter, estados de carácter arcaico e derivado; 
  • Compreender o sistema binomial de nomenclatura; 
  • Compreender a construção dos nomes dos híbridos interespecíficos; 
  • Entender a regra da prioridade e o significado de nome correto; 
  • Compreender as causas e consequências da instabilidade nomenclatural; 
  • Entender as vicissitudes dos conceitos de espécie e de subespécie; 
  • Compreender a subjetividade inerente às categorias supraespecíficas nos sistemas de classificação; 
  • Perceber a importância da aplicação de técnicas moleculares e do princípio da monofilia nos modernos sistemas de classificação; 
  • Resumir as características morfológicas dos grandes clados de angiospérmicas; 
  • Saber o que é o APG IV; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2020a, 2021b; Chase et al., 2016; Christenhusz et al., 2018; Stevens, 2001+; Turland et al., 2018; Zuntini et al., 2024). 30 

Lição T10. Angiospérmicas basais. Magnoliídeas. Famílias basais de Monocotiledóneas. 

Conteúdos 

‘Angiospérmicas basais’. Ecologia e principais plantas de interesse económico de Nymphaeaceae. Angiospérmicas salgadas e salobras. Magnoliídeas. Principais características e plantas de interesse económico de Lauraceae. Outras magnoliídeas de interesse económico das famílias Annonaceae e Piperaceae. Contextualização evolutiva das monocotiledóneas. Morfologia interna e externa comparada de monocotiledóneas e dicotiledóneas s.l. ‘Monocotiledóneas basais’. Principais características e plantas de interesse económico de Araceae. ‘Monocotiledóneas petaloideas’. Principais características e plantas de interesse económico de Alliaceae e de Orchidaceae. Peculiaridades da biologia da germinação e da polinização nas orquídeas. Outras ‘monocotiledóneas petaloideas’ de interesse económico de Agavaceae, Asparagaceae, Asphodelaceae e Iridaceae. 

Palavras-chave 

‘Angiospérmicas basais’. Nymphaeaceae. Magnoliídeas. Lauraceae. Florestas climácicas dos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Annonaceae e Piperaceae. Monocotiledóneas. Morfologia comparada de monocotiledóneas e dicotiledóneas s.l. Agavaceae, Alliaceae e Orchidaceae, Araceae, Asparagaceae, Iridaceae e Asphodelaceae. Polinização por engano sexual. Filocládio, feixes concêntricos, trimeria. Anis-estrelado (Illicium verum, Illiciaceae), loureiro (Laurus nobilis, Lauraceae), abacateiro (Persea americana, Lauraceae), árvore-da-canela (Cinnammomum verum, Lauraceae), alho (Allium sativum), cebola (A. cepa), alho-francês (A. ampeloprasum), dragoeiro (Dracaena draco, Asparagaceae), sisal (Agave sisalana, Agavaceae), inhame (Colocasia esculenta), espargo (Asparagus officinalis, Asparagaceae), açafrão (Crocus sativus, Iridaceae) e aloé (Aloe vera, Asphodelaceae). 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Perceber a evolução do conceito de dicotiledónea nas últimas décadas; 
  • Resumir, comparativamente, a morfologia interna e externa de monocotiledóneas e dicotiledóneas s.l.; 
  • Referir as principais características e plantas de interesse económico de Nymphaeaceae; 
  • Reconhecer a importância ecológica das angiospérmicas de águas salgadas e salobras; 
  • Elencar as principais características e as plantas de maior interesse económico de Araceae e Lauraceae; 
  • Reconhecer a importância das lauráceas nas florestas primitivas dos Açores e da Madeira; 
  • Referir as principais características e algumas plantas de interesse económico de Agavaceae e Alliaceae; 
  • Explicar a polinização por engano sexual no género Ophrys (Orchidaceae) e o parasitismo de fungos por parte das orquídeas (inc. correlação com a dimensão da semente); 
  • Enumerar algumas plantas de interesse económico de Annonaceae, Asparagaceae, Asphodelaceae, Iridaceae, Orchidaceae e Piperaceae; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2021a; Christenhusz et al., 2018; Stevens, 2001+). 

Lição T11. Monocotiledóneas commelinídeas. 

Conteúdos 

Monocotiledóneas commelinídeas. Breve história evolutiva das gramíneas com referências à coevolução com os grandes herbívoros ruminantes. Revisão do Bauplan vegetativo e reprodutivo das poáceas (ou gramíneas) (vd. P19 e P20). Determinantes da transição da fase vegetativa para a fase reprodutiva. A polinização das gramíneas. Mais adaptações das gramíneas à herbivoria e ao fogo (vd. P8 e P19). Importância das gramíneas na alimentação humana e animal, e nos sistemas de agricultura mediterrânicos. Gramíneas de interesse económico. Principais características e algumas plantas de interesse económico de Arecaceae. Outras monocotiledóneas commelinídeas de interesse económico de Bromeliaceae, Juncaceae, Cyperaceae, Musaceae e Zingiberaceae. 

Palavras-chave 

Vd. palavras-chave de P19. Ruminante. Matéria seca. Adaptações das gramíneas à herbivoria e ao fogo: resistência ao desenraizamento, proteção dos meristemas junto ao solo, meristemas intercalares do caule e da folha, crescimento compensatório, agregação espacial, sincronização do encanamento, da antese e da frutificação, evolução dos conteúdos em proteína e paredes celulares da matéria seca, e estrutura da canópia das plantas secas. Perturbação. Estratégia da saciação. Cereais. Bromeliaceae, Arecaceae, Poaceae, Juncaceae, Cyperaceae, Musaceae e Zingiberaceae. Grama (Cynodon dactylon), trigo-mole (Triticum aestivum), cevada (Hordeum vulgare), aveia (A. sativa), centeio (Secale cereale), milho-graúdo (Zea mays), arroz-asiático (Oryza sativa), sorgo (Sorghum bicolor subsp. bicolor), cana-de-açúcar (Saccharum officinarum). Outros cereais (breve referência). Ananás (Ananas commosum, Bromeliaceae), bananeira (híbridos de Musa, Musaceae) e palmeira-dendém (Elaeis guineensis, Arecaceae). 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Consolidar os conhecimentos adquiridos em P19 e P20; 
  • Perceber com se dá a extrusão dos estames e a captura do pólen nas gramíneas; 
  • Aprofundar os conhecimentos sobre a adaptação das gramíneas ao fogo e à herbivoria adquiridos em P7; 
  • Entender, ainda que superficialmente, a digestão dos alimentos fibrosos nos ruminantes; 
  • Compreender o conceito de perturbação em ecologia e a hipótese da saciação dos herbívoros; 
  • Referir as principais características e as plantas de maior interesse económico de Arecaceae, Cyperaceae e Poaceae; 
  • Referir algumas plantas de interesse económico de Musaceae e Zingiberaceae; 
  • Assinalar as particularidades ecológicas das Bromeliaceae e das Juncaceae; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2021b; Archibald et al., 2019; M. Christenhusz et al., 2018; Freudenstein, 2024; Stevens, 2001+). 

Lição T12. Eudicotiledóneas (I): ‘eudicotiledóneas basais’, ‘rosídeas basais’ e rosídeas fabídeas (p.p.) 

Conteúdos 

Grandes grupos de eudicotiledóneas. Rosídeas. Principais características e plantas de interesse económico de Vitaceae. As muitas soluções evolutivas das trepadeiras. Fabídeas. O clado das fixadoras de azoto. Principais características e plantas de interesse económico de Rosaceae, Fagaceae e Cucurbitaceae. Subfamílias clássicas de Rosaceae. Tendências atuais da classificação subfamiliar de Rosaceae. Efeito da proximidade evolutiva na afinidade e compatibilidade na enxertia de rosáceas lenhosas. Ecologia das rosáceas lenhosas e das fagáceas indígenas de Portugal. Outras fabídeas de interesse económico de Euphorbiaceae, Cannabaceae, Linaceae, Moraceae, Betulaceae e Juglandaceae. 

Palavras-chave 

Rosídeas. Vitaceae. A crise da filoxera. Trepadeira. Rosaceae. Subfamílias clássicas de Rosaceae. Maloideae, Prunoideae e Rosoideae. Afinidade e compatibilidade na enxertia. Fagaceae. Cucurbitaceae, Euphorbiaceae, Cannabaceae, Linaceae, Moraceae, Betulaceae e Juglandaceae. Rosáceas cultivadas: amendoeira (P. dulcis), cerejeira (P. avium), damasqueiro (P. armeniaca), macieira (Malus domestica), marmeleiro (Cydonia oblonga), morangueiro (Fragaria x ananassa), nespereira (Eriobotrya japonica), pereira (Pyrus communis), pessegueiro (P. persica), silvas (Rubus sp.pl.). Cucurbitáceas: abóbora-menina (Cucurbita maxima), abóbora-porqueira (Cucurbita pepo), meloeiro (Cucumis melo), pepino (Cucumis sativus). Outras plantas: videira, castanheiro, sobreiro (Quercus suber, Fagaceae), carvalhos (Quercus sp.pl., Fagaceae), aveleira (Corylus avellana, Betulaceae), cânhamo (Cannabis sativa, Cannabaceae), nogueira (Juglans regia, Juglandaceae), figueira (Ficus carica, Moraceae), linho (Linum usitatissimum, Linaceae) e mandioca (Manihot esculenta, Euphorbiaceae). 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Reconhecer e saber as principais características morfológicas das plantas das famílias das vitáceas, rosáceas, fagáceas e cucurbitáceas; 
  • Entender as várias soluções evolutivas envolvidas no hábito escandente; 
  • Referir as principais plantas cultivadas de Vitaceae, Rosaceae, Fagaceae, Cucurbitaceae, Euphorbiaceae, Cannabaceae, Linaceae, Moraceae, Betulaceae e Juglandaceae; 
  • Explicar a importância da enxertia na cultura da vinha e de rosáceas arbóreas; 
  • Relacionar afinidade e compatibilidade na enxertia com proximidade evolutiva; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2020c; Aguiar, 2021b; M. Christenhusz et al., 2018; Stevens, 2001+; S. D. Zhang et al., 2017). 33 

Lição T13. Eudicotiledóneas (II): rosídeas fabídeas (p.p.), rosídeas malvídeas e Caryophyllales. 

Conteúdos 

Principais características e plantas de interesse económico de Fabaceae (leguminosas). Subfamílias clássicas e tendências atuais da classificação subfamiliar de Fabaceae. Malvídeas. Principais características e plantas de interesse económico de Brassicaceae (crucíferas). Papel das leguminosas e das brassicáceas na I Revolução Agrícola. Outras malvídeas de interesse económico de Malvaceae, Cistaceae, Rutaceae, Myrtaceae, Sapindaceae e Anacardiaceae. Importância das leguminosas e das cistáceas na vegetação arbustiva portuguesa. A origem híbrida de muitas brassicáceas e rutáceas cultivadas. Algumas de interesse económico de Amaranthaceae e Cactaceae. 

Palavras-chave 

Fixação biológica do azoto. Catch crop. I Revolução Agrícola. Fabaceae, Amaranthaceae, Brassicaceae, Malvaceae, Rutaceae, Anacardiaceae, Sapindaceae, Myrtaceae, Cistaceae. Estevais e giestais. Especiação híbrida nas crucíferas e nas rutáceas. Brassicáceas de interesse económico: couves (Brassica oleracea), nabo e nabiça (B. rapa) e colza e raba (B. napus). Leguminosas de interesse económico: acácias (Acacia sp.pl.), amendoim (Arachis hypogaea), ervilhacas (Vicia sp.pl.), ervilheira (Pisum sativum), faveira (Vicia faba), feijão-frade (Vigna unguiculata), feijoeiro-vulgar (Phaseolus vulgaris), giestas (Cytisus sp.pl.), grão-de-bico (Cicer arietinum), lentilheira (Lens culinaris), luzernas (Medicago sp.pl.), soja (Glycine max), tojos (Ulex sp.pl.), tremoceiro-branco (Lupinus albus), trevos (Trifolium sp.pl.). Rutáceas: laranjeira-amarga (Citrus x aurantium), laranjeira-doce (C. x sinensis), limoeiro (C. x limon) e tangerineira (C. reticulata). Outras plantas: algodoeiros (Gossypium sp.pl., Malvaceae), beterraba (Beta vulgaris, Amaranthaceae), cacaoeiro (Theobroma cacao, Malvaceae), espinafre (Spinacea oleracea, Amaranthaceae), eucalipto (Eucalyptus globulus, Myrtaceae), mangueira (Mangifera indica, Anacardiaceae) e pistacheiro (Pistacia vera, Anacardiaceae). 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Reconhecer e saber as principais características morfológicas das plantas das famílias das brassicáceas e fabáceas; 
  • Compreender o papel das leguminosas e das brassicáceas na I Revolução Agrícola; 
  • Citar plantas de interesse económico de Brassicaceae, Fabaceae, Malvaceae, Cistaceae, Rutaceae, Myrtaceae, Sapindaceae e Anacardiaceae; 
  • Referir a importância da hibridação na evolução de alguns grupos de plantas cultivadas (ex. Triticum, rutáceas e musáceas); 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2021b; M. Christenhusz et al., 2018; Group et al., 2017; Stevens, 2001+; Wu et al., 2018).

Lição T14. Eudicotiledóneas (III): asterídeas. 

Conteúdos 

O clado das asterídeas. Principais características e plantas de interesse económico de Solanaceae, Lamiaceae (labiadas), Oleaceae, Apiaceae (umbelíferas) e Asteraceae (compostas). A Revolução Industrial e a o consumo de plantas estimulantes. Subfamílias clássicas de asteráceas. Tendências atuais da classificação subfamiliar de Asteraceae. Pseudantos: as inflorescências que imitam flores. Plantas tóxicas na família das apiáceas. Outras asterídeas de interesse económico de Ericaceae, Orobanchaceae, Convolvulaceae, Rubiaceae e Theaceae. Importância das ericáceas na vegetação arbustiva portuguesa. O parasitismo em Orobanchaceae. Polinização do kiwi. 

Palavras-chave 

Ericaceae, Actinidiaceae e Theaceae. Convolvulaceae, Rubiaceae, Solanaceae, Lamiaceae, Oleaceae, Apiaceae e Asteraceae. Pseudanto. Solanáceas de interesse económico: Batateira, beringela (S. melongena), pimenteiro (Capsicum annuum) e planta-do-tabaco (Nicotiana tabaccum) e tomateiro. Outras espécies: alface (Lactuca sativa, Asteraceae), batata-doce (Ipomoea batatas, Convolvulaceae), cafeeiro-arábica (Coffea arábica, Rubiacae), cafeeiro-robusta (Coffea canefora, Rubiaceae), cenoura (Daucus carota, Apiaceae), girassol (Helianthus annuus, Asteraceae), medronheiro (Arbutus unedo, Ericaceae), oliveira (Olea europaea, Oleaceae), planta-do-chá (Camelia sinensis, Theaceae), salsa (Petroselinum crispum, Apiaceae), urzes (Erica sp.pl., Ericaceae), Actinidia deliciosa (Actinidiaceae) e Striga e Orobanche (Orobanchaceae). 

Com esta aula o aluno será capaz de: 

  • Consolidar os conhecimentos adquiridos em P25 e P26; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave»; 
  • Reconhecer a importância económica e histórica das plantas condimentares e aromáticas das famílias das apiáceas e lamiáceas, e das plantas estimulantes; 
  • Perceber o impacto das plantas tóxicas na produção animal, em particular das apiáceas, com exemplos; 
  • Compreender o impacte económico de algumas plantas parasitas de Orobanchaceae; 
  • Entender os desafios da polinização do kiwi; 
  • Perceber a importância das ericáceas na vegetação arbustiva portuguesa; 
  • Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave». 

Referências 

(Aguiar, 2021b; M. Christenhusz et al., 2018; Mutuku et al., 2021; Quintas et al., 2014; Stevens, 2001+; G. Zhang et al., 2024).