Descrição detalhada das lições práticas
Lição P1. Conceitos chave de organografia vegetal. Histologia vegetal (revisão).
Conteúdos
Conceitos fundamentais de organografia vegetal. Revisão de conteúdos de histologia vegetal da UC de Biologia: estrutura da parede celular vegetal; planos de corte, orientação da divisão celular; crescimentos primário e secundário; tipos de tecidos vegetais, tecido meristemático e definitivo. Os meristemas das plantas-com-semente. Tecidos definitivos simples e complexos.
Palavras-chave
Parede celular primária e secundária. Plasmodesmo e pontuação. Plano de corte. Divisão celular periclinal, anticlinal transversa e anticlinal radial. Crescimentos primário e secundário. Tecidos meristemático e definitivo. Meristemas primário e secundário. Meristemas apicais caulinar e radicular, axilares e laterais. Câmbio, felogene, meristemas de espessamento primário e secundário, e meristemas intercalares caulinares e folheares. Tecidos definitivos simples e complexos. Tecidos complexos de proteção, vascular e fundamental. Tecidos especiais. Parênquima, colênquima, esclerênquima, epiderme, periderme, xilema e floema. Morte programada. Cutícula. Estoma. Elementos traqueais, traqueídos e elementos de vaso lenhoso. Vaso lenhoso. Pontuações e placas de perfuração. Tubo crivoso. Elementos de tubo crivoso e célula companheira. Áreas crivosas.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Recordar e sedimentar aprendizagens anteriores de histologia vegetal;
- Reconhecer os tecidos meristemático e definitivo;
- Distinguir crescimento primário de crescimento secundário;
- Identificar e explicar a função de cada tipo de meristema;
- Distinguir tecidos simples, complexos e especiais;
- Descrever de forma genérica a estrutura e a função dos tecidos de proteção, vascular e fundamental;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo «Palavras-chave».
Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P2. Introdução à anatomia do corpo primário.
Conteúdos/atividades
Estrutura primária e secundária da raiz e do caule. Anatomia dos ápices radicular e caulinar. Função e duração dos pelos radiculares. Diferenciação do xilema primário na raiz e no caule. Anatomia entrenodal do cilindro central primário radicular e caulinar nas mono e nas dicotiledóneas. Funções do periciclo e da endoderme. Diferenciação das folhas. Ramificação no caule e na raiz.
Palavras-chave
Coifa. Meristemas apical radicular e caulinar. Zona radicular de divisão celular, alongamento, pilífera e de ramificação. Pelos radiculares. Velâmen. Epiderme, 36
hipoderme, córtex, endoderme. Bandas de Caspary e células de passagem. Cilindro central. Periciclo, feixes vasculares e medula. Xilema primário, protoxilema e metaxilema. Protoxilema endarco e exarco. Floema primário. Parênquima fundamental, cortical, medular e vascular. Aerênquima. Feixes vasculares simples, colaterais, bicolaterais, concêntricos anfivasais, abertos e fechados. Raiz diarca, triarca, tetrarca e poliarca. Feixes de colênquima e esclerênquima.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos adquiridos em P1;
- Diferenciar a anatomia da raiz e do caule primários de mono e dicotiledóneas;
- Explicar, em termos anatómicos, a ramificação da raiz e do caule;
- Explicar, genericamente, o papel dos vários componentes anatómicos da raiz na absorção e circulação de água e solutos;
- Explicar, genericamente, o papel dos vários componentes anatómicos do caule no transporte de água, solutos e fotoassimilados;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a; Brandão Oliveira, 2011; Moreira, 2010).
Lição P3. O corpo vegetativo das plantas.
Conteúdos/atividades
Material necessário para as lições práticas. Organização de um caderno prático de botânica. Regras práticas de colheita e manuseamento de plantas vivas. Órgãos fundamentais das plantas. Observação macroscópica, no campo, do corpo das plantas (cormo), de meristemas, de tecidos definitivos, e de alguns tipos funcionais de plantas. O caule das plantas lenhosas em repouso vegetativo invernal. Como crescem as plantas? A proteção dos meristemas. Tipologia dos gomos. Repouso vegetativo nas regiões tropicais e extratropicais (efeitos do comprimento do dia, do frio e da secura edáfica). Dormência e quebra da dormência dos gomos (breve referência). Alongamento e ramificação do caule. Contagem da idade dos ramos e da copa nas espécies lenhosas com caules com um surto de crescimento anual. Conceitos de ciclo de vida, fenológico e vegetativo.
Material
E.g. Aesculus hipoccastanum (Sapindaceae), Cupressus lusitanica (Cupressaceae), Arbutus unedo (Ericaceae), Plantago lanceolata (Plantaginaceae), Cerastium brachypetalum (Caryophyllaceae), Poa annua (Poaceae), bambú-do-japão (Phyllostachys aurea, Poaceae).
Palavras-chave
Cormo. Raiz, caule e folha. Nó e entrenó. Estrutura modular e fitómero. Cicatriz foliar. Canópia (copa). Flor, fruto e semente. Meristemas e tecidos definitivos. Meristemas primários e secundários. Crescimentos primário e secundário. Corpos primário e secundário. Tipos funcionais de plantas. Plantas anuais e plantas perenes. Plantas herbáceas e lenhosas. Caducifolia, semicaducifolia, persistência e marcescência. Ervas, arbustos, árvores, trepadeiras e epífitas. Graminoides e fórbios. Proteção dos meristemas. 37
Gomo e gema. Gomos prontos, dormentes, hibernantes, foliares, florais e mistos. Catafilo. Dormência, quebra da dormência e abrolhamento. Períodos de atividade e de repouso vegetativo. Surto de crescimento. Alongamento e ramificação. Crescimento determinado e indeterminado dos caules. Alongamento monopodial e simpodial. Ciclos de vida, fenológico e vegetativo (= ciclo de crescimento).
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Localizar, macroscopicamente, os meristemas primários e secundários no corpo das plantas;
- Distinguir no campo alguns tipos funcionais de plantas;
- Explicar as vantagens e desvantagens das estratégias de vida anual e perene;
- Distinguir caducifolia, semicaducifolia, persistência e marcescência;
- Explicar a função do repouso vegetativo nas plantas lenhosas;
- Assinalar macro e braquiblastos;
- Reconhecer o crescimento secundário através de evidências externas;
- Resumir os processos de dormência, quebra da dormência e abrolhamento;
- Perceber a importância da proteção dos meristemas para a planta e como essa proteção é distinta na raiz e no caule, e nas regiões tropicais e extra-tropicais;
- Conhecer os tipos fundamentais de gomos/gemas e explicar a sua estrutura;
- Reconhecer os modelos determinado e indeterminado de alongamento dos caules;
- Distinguir alongamento simpodial e monopodial;
- Compreender o significado, a variação interespecífica e as correlações ambientais dos surtos de crescimento;
- Distinguir ciclos de vida, fenológico e vegetativo;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P4. Anatomia da raiz primária
Conteúdos/atividades
Técnicas de preparação de amostras para observação anatómica. Observação microscópica da estrutura primária da raiz em corte transversal.
Material
Raízes de trevo (Trifolium spp., Fabaceae) e de gramínea (Lolium multiflorum, Poaceae).
Palavras-chave
Vd. aula P2.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos adquiridos em P1 e P2;
- Reconhecer as estruturas anatómicas da raiz primária em corte anatómico;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave” em P2.
Referências
(Aguiar, 2020a; Brandão Oliveira, 2011; Moreira, 2010). 38
Lição P5. Anatomia do caule primário.
Conteúdos/atividades
Observação microscópica da estrutura primária entrenodal do caule em corte transversal.
Material
Caules de trevo (Trifolium spp., Fabaceae), de Salvia verbenaca (Lamiaceae) e de gramínea (e.g. Lolium multiflorum, Poaceae).
Palavras-chave
Vd. aula P2.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos adquiridos em P1 e P2;
- Reconhecer as estruturas anatómicas do caule primário em corte anatómico;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave” em P2.
Referências
(Aguiar, 2020a; Brandão Oliveira, 2011; Moreira, 2010; Schweingruber & Börner, 2018).
Lição P6. Anatomia do corpo secundário.
Conteúdos/atividades
Crescimento secundário radicular e caulinar nas plantas anuais e perenes, mono e dicotiledóneas a nível anatómico. Critérios de confirmação anatómica de crescimento secundário. A ativação e sazonalidade da atividade do câmbio e da felogene. Destino dos tecidos primários nos caules e raízes com crescimento secundário. Estrutura do xilema e do floema secundários nas gimnospérmicas e nas angiospérmicas dicotiledóneas com crescimento secundário. Duração da felogene. Periderme e ritidoma. Monocotiledóneas com crescimento secundário (breve referência). Observação microscópica de caule secundário entrenodal em corte transversal em angiospérmicas.
Material
Caule de roseira (híbridos de Rosa, Rosaceae), de Prunus laurocerasus (Rosaceae) ou de piracanta (Pyracantha coccinea, Rosaceae). Sarmentos de videira (Vitis vinifera, Vitaceae).
Palavras-chave
Câmbio vascular e felogene. Atempamento. Raio xilémico e floémico, primário e secundário. Parênquima lenhoso. Feloderme, felogene e felema. Lentícula. Periderme, ritidoma. Meristema de espessamento secundário.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos adquiridos em P2;
- Reconhecer o crescimento secundário na raiz e no caule em corte anatómico;
- Reconhecer as estruturas anatómicas da raiz e do caule secundários em corte anatómico;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
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Referências
(Aguiar, 2020a; Brandão Oliveira, 2011; Moreira, 2010; Schweingruber & Börner, 2018).
Lição P7. A raiz.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Observação macromorfológica de raízes. Situação, consistência, direção, crescimento e ramificação da raiz. Progressão da raiz no solo. Como exploram as raízes os recursos do solo (root foraging)? Morfologia e ecofisiologia dos sistemas radiculares aprumado e fasciculado. Metamorfoses radiculares. Plasticidade radicular. Modificações radiculares causadas por microrganismos. Expressão macromorfológica das modificações radiculares causadas por microrganismos. O sistema radicular das árvores e das gramíneas.
Material
Raízes aprumadas de Trifolium sp. (Fabaceae). Raízes fasciculadas de Avena sativa ou Lolium multiflorum (Poaceae). Raízes proteoides e nódulos de Lupinus albus (Fabaceae) cultivados em areia. Raízes aéreas trepadoras de Parthenocissus quinquefolia (Vitaceae). Raiz tuberosa de cenoura (Daucus carota, Apiaceae).
Palavras-chave
Corpo vegetativo. Geotropismo negativo, positivo e indefinido. Colo. Raízes primárias, secundárias e terciárias, profundantes, pastadeiras e adventícias (caulógenas). Raiz subterrânea, aquática, aérea, trepadora, tuberosa, contráctil, estranguladora, proteoide, tabular e escora. Haustório e pneumatóforo. Sistemas radiculares aprumado e fasciculado. Plasticidades da raiz. Mutualismo. Nódulos radiculares e rizóbios. Fixação biológica do azoto. Leg-hemoglobina. Micorrizas (breve referência).
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre raiz adquiridos em T1 e P3;
- Explicar as diferenças macromorfológicas caule-raiz;
- Explicar o crescimento e a ramificação das raízes e como estas exploram os recursos do solo (água e nutrientes);
- Percecionar as plasticidades evolutiva, ontogénica e fenotípica do sistema radicular;
- Reconhecer as metamorfoses radiculares apresentadas;
- Explicitar a relações estrutura-função das metamorfoses radiculares estudadas;
- Comparar a morfologia e a ecofisiologia dos sistemas radiculares aprumado e fasciculado;
- Explicar sumariamente a função das micorrizas e dos nódulos radiculares das leguminosas e de Frankia;
- Identificar nódulos radiculares nas leguminosas e avaliar a sua funcionalidade;
- Descrever sumariamente o sistema radicular das árvores adultas e das gramíneas;
- Compreender o impacto económico de algumas plantas parasitas [e.g. Orobanche (Orobanchaceae) em leguminosas para grão e Striga (Orobanchaceae) em gramíneas tropicais];
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
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Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P8. O caule (I).
Conteúdos/atividades
Consistência do caule. Plasticidade dos entrenós. Alongamento, ramificação e orientação do caule. Situação, consistência e direção do caule. Tipos de caule herbáceo ou escassamente lenhificado. Ramificação, afilhamento e alongamento do caule nas gramíneas. Meristemas intercalares do colmo e da folha das gramíneas. Papel dos meristemas intercalares na adaptação herbivoria das gramíneas. Resenha histórica e ciclos culturais da batateira, da cebola e do alho.
Material
Caule volúvel de Vicia sativa (Fabaceae). Escapo de Bellis perennis (Asteraceae). Bolbo entunicado de cebola (Allium cepa, Alliaceae), de bolbilhos de alho (A. sativum, Alliaceae) e escamoso de lírio (híbridos de Lilium, Liliaceae). Cormo (bolbo sólido) de frésia (híbridos de Freesia, Iridaceae). Tubérculo aéreo de nabo (Brassica rapa, Brassicaceae) e subterrâneo de batateira (Solanum tuberosum, Solanaceae). Rizoma e estolho de Agrostis capillaris ou de Cynodon dactylon (Poaceae). Plantas afilhadas (ramificação intravaginal) de Avena sativa ou de Lolium multiflorum (Poaceae).
Palavras-chave
Caule aquático, subterrâneo e aéreo. Caule herbáceo, lenhoso e carnudo. Caule ereto, prostrado e trepador. Caule volúvel. Caule fistulosos, meduloso e maciço. Gavinhas de origem caulinar e foliar. Escapo, tubérculo, rizoma e estolho. Bolbo sólido (cormo), entunicado, escamoso, e de bolbilhos. Prato do bolbo. Colmo, pseudocaule e afilhamento. Meristemas intercalares das gramíneas. Ramificação intravaginal e extravaginal nas gramíneas. Adaptações das gramíneas ao fogo e à herbivoria. Ciclos culturais da batateira, da cebola e do alho.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre o caule adquiridos em T1 e P3;
- Descrever e resumir a função dos tipos caulinares herbáceos apresentados;
- Entender a estrutura dos módulos nos tipos caulinares herbáceos estudados;
- Compreender as homologias gomo-bolbo entunicado;
- Identificar raízes contracteis dos bolbos da cebola (Allium cepa, Alliaceae).
- Resumir as ramificações intravaginal e extravaginal, o afilhamento e alongamento do caule nas gramíneas;
- Compreender o papel dos meristemas vegetativos apical e intercalar na adaptação à herbivoria e ao fogo das gramíneas;
- Descrever os ciclos cultural e fenológico da batateira, da cebola e do alho;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a; Archibald et al., 2019; Bell, 2008). 41
Lição P9. O caule (II).
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Observação macromorfológica de caules lenhosos. Alongamentos monopodial e simpodial. Macro e braquiblasto. Monopódio e simpódio. Caule ortotrópico e plagiotrópico. Tipos de caule lenhoso. A ocupação do espaço pela canópia. O látex. Adaptações caulinares das plantas lenhosas ao fogo. Observação macromorfológica de cortes transversais de troncos de árvores. Reparação de feridas nas plantas lenhosas. O câmbio e a enxertia. A tira da cortiça no sobreiro (Quercus suber, Fagaceae).
Material
Macro e braquiblastos de choupo (Populus nigra, Salicaceae). Sarmento de videira. Ramo com espinhos de Pyracantha coccinea (Rosaceae). Lenhotubérculo de Erica australis (Ericaceae). Ferimentos de poda em Platanus orientalis (Platanaceae). Cortes de troncos de árvores (inc. sobreiro).
Palavras-chave
Alongamentos monopodial e simpodial. Macro e braquiblasto. Monopódio e simpódio. Caule ortotrópico e plagiotrópico. Látex. Tronco, espique, filocládio, sarmento. Simpódio e diafragma (no sarmento de videira). Espinho caulinar. Toiça, bancos de gemas e rebento epicórmico. Lenhotubérculo e xilopódio. Periderme, ritidoma, entrecasco e casca. Cortiça de sobreiro. Anel de crescimento. Lenho de início e de final de estação. Cerne e alburno. Incisão anelar. Enxertia. Reparação de feridas nas plantas lenhosas. Lenho de ferida.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre caule adquiridos em T1 e P3;
- Identificar caules atempados;
- Reconhecer os tipos caulinares lenhosos apresentados;
- Explicitar a relações estrutura-função dos tipos caulinares lenhosos estudados;
- Explicar a ramificação do caule;
- Compreender os alongamentos simpodial e monopodial;
- Compreender a estrutura do simpódio e dos gomos do sarmento de videira;
- Explicar o efeito da orientação dos ramos no vigor, na diferenciação de flores e na ocupação do espaço pela canópia;
- Percecionar as plasticidades evolutiva, ontogénica e fenotípica do comprimento dos entrenós;
- Compreender a função dos macro e braquiblastos na arquitetura das árvores de fruto;
- Explicar a relação entre o gau de ramificação caulinar e a eficiência hidráulica do xilema;
- Explicar a função do látex;
- Compreender as funções dos rebentos de toiça e de raiz nas árvores;
- Compreender o banco de gemas, o lenhotubérculo e o xilopódio como adaptações ao fogo;
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- Localizar macroscopicamente nas plantas lenhosas (planta na mão) o floema e o xilema secundários, o câmbio vascular, a feloderme, o ritidoma, a periderme, casca, entrecasco, cerne e alburno;
- Identificar e contar anéis de crescimento nas plantas lenhosas;
- Explicar a tira da cortiça e as suas consequências para a árvore;
- Explicar o efeito da incisão anelar;
- Compreender o papel do câmbio na enxertia;
- Explicar sumariamente a reparação de feridas nas plantas lenhosas.
Referências
(Aguiar, 2020a; Bell, 2008).
Lição P10. Anatomia da folha.
Conteúdos/atividades
Anatomia da folha das gramíneas C3 e C4, e das dicotiledóneas. Ecofisiologia das plantas C3 e C4 (breve referência).
Material
Folha de dicotiledónea (disponível um elevado número de espécies). Folha de gramínea C3 (Lolium perenne) e C4 (Paspalum dilatatum).
Palavras-chave
Cutícula, epiderme e mesofilo. Células buliformes. Estoma, ostíolo, e células guarda e subsidiárias. Clorênquima, e parênquima em paliçada e lacunoso. Nervação paralelinérvea e peninérvea. Bainha do feixe, feixe vascular e feixe vascular colateral. Esclerênquima e colênquima. Trabéculas de esclerênquima. Anatomia C3 e C4. Anatomia e bainha de Kranz.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos adquiridos em P2;
- Reconhecer e descrever as características anatómicas mais comuns das folhas de mono e dicotiledóneas;
- Reconhecer a anatomia foliar das gramíneas C3 e C4;
- Explicar em poucas palavras os aspetos ecofisiológicos mais marcantes dos metabolismos C3 e C4;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a, 2021b; Brandão Oliveira, 2011; Moreira, 2010).
Lição P11. A folha.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Tipos de filomas. Duração da folha e heterofilia. Ecofisiologia da duração da folha (breve referência). Diferenciação, posição, situação, consistência, nervação, recorte, composição da folha. Utilidade funcional de algumas 43
características da folha. Forma do limbo. Plasticidade foliar. Apêndices foliares. Consistência da folha. Filotaxia.
Material
Poderá incluir:
- Diferenciação das folhas – folha (aparentemente) completa de Phyllostachys aurea (Poaceae); folha peciolada de Pyracantha coccinea (Rosaceae) ou de Camelia japonica (Theaceae) «cameleira»; folha séssil de Avena sativa (Poaceae);
- Nervação – folha palminérvea de Malva sylvestris (Malvaceae) ou de Geranium molle (Geraniaceae); folha paralelinérvea de Avena (Poaceae) ou de Plantago lanceolata (Plantaginaceae); folha peninérvea de Castanea sativa (Fagaceae);
- Forma do limbo – folhas oblongas, elípticas e obovadas de Pyracantha coccinea (Rosaceae); folhas escamiformes de Cupressus sempervirens (Cupressaceae); folhas lineares Avena sativa (Poaceae);
- Recorte as folhas – inteiras em Pyracantha coccinea (Rosaceae), serradas em Camelia japonica (Theaceae) «cameleira», palmatipartida em Geranium molle (Geraniaceae), penatissecta em Erodium cicutarium (Geraniaceae);
- Divisão – folhas simples em Pyracantha coccinea (Rosaceae), trifolioladas em Trifolium repens (Fabaceae), palmaticompostas de Lupinus angustifolius (Fabaceae); folhas multifolioladas penaticompostas de Vicia villosa (Fabaceae) ou V. sativa (Fabaceae);
- Apêndices foliares – lígulas de Lolium multiflorum (Poaceae), aurículas de Triticum aestivum (Poaceae), estípulas em Vicia villosa (Fabaceae) ou V. sativa (Fabaceae);
- Filotaxia – alterna helicoidal em Pyracantha coccinea (Rosaceae), alterna disticada em Avena (Poaceae), oposta em Buxus sempervirens (Buxaceae), verticilada em Galium aparine (Rubiaceae), folhas arrosetadas em Plantago lanceolata (Plantaginaceae).
Palavras-chave
Cotilédone, folha primordial nomofilo, catafilo, hipsofilo (bráctea e bractéola), antofilo (estéril e fértil). Folha completa e incompleta. Folha aérea, subterrânea, aquática, completa e incompleta, dorsiventral, equifacial, herbácea, carnuda e coriácea. Folhas alternas, opostas e verticiladas. Folha peninérvea, palminérvea e paralelinérvea. Bainha, pecíolo, limbo, estípula, lígula e aurícula. Recorte marginal e profundo. Folha simples, unifoliolada, bifoliolada, trifoliolada, multifoliolada, palmaticomposta, penaticomposta e recomposta. Folíolo. Folha acicular, escamiforme, elíptica, ovada, oblonga e linear.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a folha adquiridos em T1 e P3;
- Distinguir os tipos de filomas;
- Entender a folha como um órgão de crescimento determinado;
- Explicar a função da bainha, do pecíolo e do limbo;
- Compreender o fundamental da ecofisiologia da duração da folha;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
- Percecionar a versatilidade evolutiva e as plasticidades ontogénica e fenotípica da folha;
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- Distinguir os tipos de nervação foliar apresentados e a sua distribuição por grandes grupos taxonómicos;
- Distinguir folhas compostas de folhas muito recortadas;
- Explicar as eventuais vantagens evolutivas do recorte e da composição da folha;
- Compreender a função dos apêndices foliares estudados;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a; Bell, 2008).
Lição P12. Estruturas reprodutivas das gimnospérmicas. A inflorescência.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Estruturas reprodutivas das gimnospérmicas. Tipologia das inflorescências.
Material
Estróbilos masculino e feminino de Chamaecyparis lawsoniana (Cupressaceae) ou de Cupressus lusitanica (Cupressaceae). Bractéolas de Malva silvestres (Malvaceae). Monocásio de Silene gallica (Caryophyllaceae). Dicásio de Cerastium brachypetalum (Caryophyllaceae). Umbela de Geranium molle (Geraniaceae) e de Trifolium repens (Fabaceae). Cacho de Capsella bursa-pastoris e de Brassica oleracea (Brassicaceae). Corimbo de Spiraea x cantoniensis (Rosaceae). Espiga de Plantago lanceolata (Plantaginaceae). Capítulo de Calendula arvensis (Asteraceae). Panícula de Poa annua (Poaceae).
Palavras-chave
Gimnospérmicas e angiospérmicas. Estrutura reprodutiva. Estróbilos masculino e feminino. Gota de polinização. Pinaceae e Cupressaceae. Pedúnculo, bráctea e bractéola. Espata (das aráceas e arecáceas) e cúpula (das fagáceas). Inflorescências simples, composta, terminal, axilar, definida e indefinida. Monocásio e dicásio. Cacho, espiga, amento, corimbo, capítulo, umbela, umbela composta, panícula.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a flor adquiridos em T2;
- Perceber a localização e exposição dos primórdios seminais nas gimnospérmicas e angiospérmicas;
- Explicar as diferenças no processo de captura do grão de pólen nas gimnospérmicas e angiospérmicas;
- Discriminar nomofilos de hipsofilos no corpo da planta;
- Distinguir inflorescência definida e indefinida;
- Reconhecer os principais tipos de inflorescências indefinidas;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a; Weberling, 1992). 45
Lição P13. Estrutura da flor.
Conteúdos/atividades.
Colheita de material botânico no campo. A flor completa. Estrutura do cálice, corola, androceu e gineceu. Utilização da ficha de caracteres.
Material.
Ficha de caracteres. Flor completa, actinomórfica, perianto de peças livres, 6 estames, ovário súpero bicarpelar sincárpico, sem hipanto de Brassica oleracea ou Brassica rapa (Brassicaceae).
Palavras-chave.
Flor completa e incompleta. Recetáculo. Cálice, corola, androceu e gineceu. Sépala, pétala, estame e carpelo. Filete, antera e sacos polínicos. Pistilo, ovário, estilete e estigma. Pólen e primórdio seminal. Pedúnculo, perianto duplo, androceu, gineceu. Ovário, estilete e estigma. Nectário. Funículo. Primórdio seminal. Semente e fruto. Brassicaceae.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a flor adquiridos em T2 e T3;
- Utilizar a ficha de caracteres;
- Concretizar a aplicação do conceito de flor;
- Consolidar os conhecimentos sobre a função de cada verticilo do perianto;
- Consolidar os conhecimentos sobre o ciclo floral;
- Descrever a estrutura e a função das estruturas que compõem o androceu e o gineceu;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P14. Perianto.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. A flor completa e incompleta. Perianto. Filotaxia, merismo, ciclicidade e simetria do perianto. Hipanto. Concrescência do cálice e da corola. Tipos de corola.
Material
Ficha de caracteres. Flor nua unissexual (dioicia) de Salix salvifolia, S. atrocinerea ou Populus nigra (Salicaceae). Flor incompleta, unisexual (dioicia) de Ilex aquifolium (Aquifoliaceae). Flor completa, perianto de peças livres, estames indefinidos, com hipanto de Prunus avium ou P. domestica (Rosaceae, Prunoideae). Flor completa, perianto de peças livres, hipanto residual Cydonia oblonga (Rosaceae, Maloideae) ou Pyrus communis (Rosaceae, Maloideae). Corola dialissépala e dialipétala bissimétrica de papoila-dos-campo (Papaver rhoeas, Papaveraceae). Flor completa, cálice sinsépalo e corola dialipétala zigomórfica de Aesculus hippocastanum (Sapindaceae). Flor zigomórfica bilabiada sinsépala e simpétala de Lamium sp.pl. (Lamiaceae).
Palavras-chave 46
Flor nua, estéril, apétala, séssil, unissexual, pistilada (flor ♀) e estaminada (flor ♂). Perianto simples e duplo. Tépala e pétala. Flor acíclica, hemicíclica e cíclica. Flor actinomórfica, zigomórfica, bissimétrica e assimétrica. Corola dialipétala e simpétala. Tipos de corola. Corola crucífera, papilionácea, bilabiada, ligulada e tubulosa.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a flor adquiridos em T2 e T3;
- Interpretar o merismo, a ciclicidade e a simetria numa flor;
- Distinguir perianto de perigónio;
- Interpretar a concrescência dos verticilos periantais numa flor;
- Reconhecer alguns tipos fundamentais de corola;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P15. Gineceu e androceu.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Androceu e gineceu. Número, concrescência e adnação dos estames. Estrutura do pistilo. Número e concrescência dos carpelos. Posição do ovário.
Material
Ficha de caracteres. Flor completa, perianto de peças livres, estames indefinidos (definidos em Sedum), gineceu apocárpico e súpero, sem hipanto: Ranunculus bulbosus (Ranunculaceae), Potentilla sp.pl. (Rosaceae), Spiraea x cantoniensis (Rosaceae) ou Sedum forsterianum (Crassulaceae). Ovário súpero tricarpelar sincarpelar súpero de Aesculus hippocastanum (Sapindaceae) ou de Hypericum perforatum (Hypericaceae). Rosáceas com ovário súpero (Prunus avium ou P. domestica) e ínfero (Malus domestica, Pyrus communis e Cydonia oblonga). Flor completa, estames definidos monadelfos adnados à corola, gineceu pluricarpelar sincárpico em Malva sylvestris (Malvaceae).
Palavras-chave
Androceu, gineceu. Filete, antera e sacos polínicos. Estames epipétalos, definidos e indefinidos, monadelfos, diadelfos e sinantéricos. Carpelo, pistilo, ovário, estilete e estigma. Gineceu sincárpico e paracárpico. Hipanto. Posição do ovário. Ovário súpero e ínfero. Lóculo, septo e placenta.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a flor adquiridos em T3;
- Contar o número de estames e avaliar a sua concrescência;
- Contar o número de carpelos e avaliar a sua concrescência;
- Identificar a posição do ovário;
- Preencher a chave de caracteres de duas das plantas observadas;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
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Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P16. O fruto e a semente. Germinação e emergência.
Conteúdos/atividades
Critérios de classificação dos frutos. Tipologia de frutos e infrutescências. Estrutura da semente cotiledonares, endospérmicas e perispérmicas. Sementes ortodoxas e recalcitrantes. Estrutura detalhada da semente e das plântulas de milho-graúdo (Zea mays, Poaceae), de trigo-mole e de feijão-comum (Phaseolus vulgaris, Fabaceae). Plântulas germinadas em perlite de milho-graúdo e feijão-comum.
Material
Fruto múltiplo de aquénios de morangueiro (Fragaria x ananassa). Vagem de amendoim (Arachis hypogaea, Fabaceae), cápsula de papoila-dos-campos (Papaver rhoeas), noz de aveleira (Corylus avellana, Betulaceae), hesperídio de laranjeira-doce (Critus x sinensis), baga de tomateiro (Solanum lycopersicum, Solanaceae) e drupa de ameixeira-europeia (Prunus domestica). Cipsela de girassol (Helianthus annuus), pomo de macieira (Malus domestica). Infrutescência (ouriço) e fruto (glande) de castanheiro (Castanea sativa, Fagaceae). Sorose de ananaseiro (Ananas comosus, Bromeliaceae). Cariopse de cariopse de milho-graúdo e de trigo-mole (Triticum aestivum, Poaceae), semente de feijão-comum, glomérulo de beterraba (Beta vulgaris, Chenopodiaceae).
Palavras-chave
Fruto múltiplo, simples, seco, carnudo, esquizocárpico, deiscente, indeiscente. Pseudofruto. Sarcotesta. Infrutescência. Fruto múltiplo de aquénios, fruto múltiplo de drupas. Vagem, cápsula, noz, baga, herperídio, pseudobaga, drupa, síliqua, cariopse, glande, pepónio, pomo, cipsela, sícono, sorose, glomérulo e ouriço. Semente e plântula. Sementes cotiledonares, endospérmicas (albuminosas) e perispérmicas. Sementes ortodoxas e recalcitrantes. Embrião, tecido e órgão de reserva, e episperma (tegumento). Cotilédone, endosperma (albúmen) e perisperma. Micrópilo, hilo, plúmula, hipocótilo e epicótilo. Coleóptilo, coleorriza, escutelo, radícula, plúmula e camada de aleurona. Nós do escutelo e do coleóptilo nas gramíneas. Nó dos cotilédones. Germinação emergência. Embebição. Germinação epígea e hipógea. Arco hipocotilar, folha primordial. Raiz seminal, primária, basal, raiz adventícia. Mesocótilo. Plântula e planta jovem.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a flor adquiridos em T4;
- Compreender os critérios chave da taxonomia de frutos;
- Associar o tipo de fruto a algumas plantas de interesse económico (e.g. cereais e árvores fruteiras temperadas);
- Distinguir muito bem inflorescência, infrutescência e fruto;
- Descrever, em pormenor, a estrutura do ouriço e da castanha;
- Distinguir, com exemplos práticos, sementes cotiledonares, endospérmicas (albuminosas), perispérmicas, ortodoxas e recalcitrantes;
- Descrever, em pormenor, a estrutura anatómica das cariopses de milho-graúdo e de trigo-mole, e da semente do feijoeiro-comum;
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- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
- Descrever a germinação e a emergência do milho-graúdo e do feijoeiro-comum;
- Distinguir germinação epígea e hipógea;
- Explicar a estrutura das plântulas de milho e feijoeiro-comum.
Referências
(Aguiar, 2020a).
Lição P17. Técnicas de herbário. A identificação de plantas. Família das crucíferas.
Conteúdos/atividades
Regras práticas de secagem e etiquetagem de plantas. Visita ao herbário da ESAB. Como identificar plantas. A Nova Flora de Portugal e a Flora Iberica. Uso de chaves dicotómicas ao nível da família. As plataformas Flora-on e Flora Digital de Portugal, e a app Pl@ntNet. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das crucíferas indígenas e cultivadas de Portugal.
Material
Chaves dicotómicas (tradução da chave de famílias da Flora Iberica) e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Brassica barrelieri ou Raphanus raphanistrum. Nova Flora de Portugal (Franco, 1971-1984; Franco & Rocha Afonso, 1994-2003) e Flora Iberica (Castroviejo, 1986+).
Palavras-chave mais relevantes
Chave dicotómica. Flora Iberica. Flora-on, Flora Digital de Portugal e Pl@ntNet. Brassicaceae. Flor completa. Cálice e corola dialipétala. Corola actinomórfica. Unha (da pétala). Estames tetradinâmicos. Posição do ovário e gineceu sincárpico. Tubérculo nectarífero.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Fazer uma utilização elementar e eficiente das plataformas Flora-on (https://flora-on.pt) e Flora Digital de Portugal (https://jb.utad.pt/flora), e da app/plataforma Pl@ntNet (https://identify.plantnet.org/pt);
- Usar chaves dicotómicas;
- Consolidar os conhecimentos sobre a família das crucíferas adquiridos em T13;
- Reconhecer no campo as crucíferas em floração;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b; Bridson & Forman, 2000; Flora-On: Flora de Portugal Interactiva, 2014; Hart et al., 2023).
Lição P18. Família das rosáceas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das rosáceas indígenas e cultivadas de Portugal. 49
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Potentilla sp.pl., Cydonia oblonga, híbridos de Rosa, Prunus domestica.
Palavras-chave mais relevantes
Hipanto. Corola dialipétala. Estames indefinidos. Posição do ovário. Concrescência do gineceu. Nectário extrafloral. Pomo e drupa.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a família das rosáceas adquiridos em T12;
- Consolidar os conhecimentos sobre a divisão da folha e os apêndices foliares adquiridos em P11;
- Reconhecer no campo as rosáceas em floração;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P19. Família das gramíneas (I).
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. O baunplan vegetativo e reprodutivo das gramíneas. Estrutura da espigueta e da flor. Sinflorescências mais comuns. Caracteres diagnóstico das gramíneas.
Material
Telemóvel com app Pl@ntNet. Avena sterilis, Lolium multiflorum, Bromus diandrus.
Palavras-chave mais relevantes
Poaceae. Gramíneas anuais, perenes, cespitosas e rizomatosas. Inovação intravaginal e extravaginal. Meristema intercalar do caule e da folha. O alongamento do caule nas gramíneas. Bainha, folha séssil, lígula e aurícula. Nervação paralela. Flor nua. Espigueta. Gluma, glumela. Arista. Sinflorescências. Panícula e espiga de espiguetas.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Recordar as características da folha e caule da família (vd. P8 e P11);
- Reconhecer as gramíneas no campo;
- Localizar no corpo das gramíneas os meristemas intercalares foliares e caulinares;
- Localizar a lígula, as aurículas, a espigueta e a flor;
- Resumir a estrutura (baunplan) da espigueta e da flor;
- Percecionar alguma da diversidade estrutural das espiguetas e a sua importância taxonómica;
- Discriminar glumas de glumelas e explicar a sua origem e função;
- Resumir as muitas funções das aristas;
- Resumir a composição do androceu e do gineceu das poáceas;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
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Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P20. Família das gramíneas (II).
Conteúdos/atividades.
Colheita de material botânico num lameiro. Caracteres diagnóstico dos principais cereais cultivados em Portugal. Gramíneas de interesse forrageiro. Ciclos cultural e fenológico do trigo-mole.
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Avena sativa, Triticum aestivum, Secale cereale, Hordeum vulgare, Dactylis glomerata, Holcus lanatus, Festuca arundinacea.
Palavras-chave mais relevantes
Poaceae. Cereais de inverno. Ciclos cultural e fenológico dos cereais de inverno. Afilhamento, encanamento, emborrachamento, espigamento e floração. Trigo-mole. Lameiro. Gramínea forrageira. Escala fenológica do BBCH.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Identificar os cereais mais cultivados em Portugal nos estádios vegetativo e reprodutivo;
- Entender as principais características do sistema fenológico da BBCH (Biologische Bundesanstalt, Bundessortenamt and CHemical Industry);
- Resumir o ciclo cultural do trigo-mole;
- Percecionar a importância das gramíneas nas pastagens seminaturais;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b; Meier et al., 2009).
Lição P21. Famílias das ciperáceas, das iridáceas e das papaveráceas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das ciperáceas e das iridáceas indígenas de Portugal. Como distinguir gramíneas e ciperáceas a partir do corpo vegetativo.
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Cyperus longus (Cyperaceae) e Iris germanica (Iridaceae). Papaver rhoeas (Papaveraceae).
Palavras-chave mais relevantes
Cyperaceae, Iridaceae e Papaveraceae. Espigueta e ortóstico. Folhas unifaciais. Flor nua. Látex. 51
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a ciperáceas e iridáceas;
- Reconhecer no campo ciperáceas e iridáceas indígenas ou cultivadas;
- Distinguir gramíneas e ciperáceas a partir do corpo vegetativo;
- Reconhecer no campo as plantas em flor do género Papaver;
- Identificar plantas lacticíferas;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P22. Família das leguminosas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das leguminosas indígenas e cultivadas de Portugal. Importância das leguminosas na vegetação pratense. Ciclos cultural e fenológico leguminosas para grão (e.g. ervilheira e faveira).
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Leguminosas forrageiras dos géneros Trifolium, Medicago, Lupinus e Vicia.
Palavras-chave mais relevantes
Fabaceae, Faboideae, Mimosoideae. Leguminosa forrageira. Divisão da folha. Estípula. Flor papilionada. Estandarte, asas e quilha. Vagem.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a divisão da folha e os apêndices foliares;
- Consolidar os conhecimentos sobre leguminosas;
- Descrever a estrutura da flor papilionada;
- Reconhecer no campo as fabáceas em floração;
- Distinguir Trifolium de Medicago;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P23. Famílias das fagáceas e das malváceas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das fagáceas e malváceas indígenas de Portugal. Ciclos cultural e fenológico do castanheiro-europeu (Castanea sativa, Fagaceae). 52
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Quercus rotundifolia e Q. coccinea. Frutificações de Castanea sativa. Malva sylvestris (Malvaceae).
Palavras-chave mais relevantes
Fagaceae e Malvaceae. Flor unissexual e amento. Folha e nervação palmada. Epicálice. Estames monadelfos. Fruto esquizocárpico.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a fagáceas e malváceas;
- Reconhecer no campo fagáceas e malváceas indígenas em floração;
- Resumir a fenologia do castanheiro;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P24. Famílias das oleáceas e das solanáceas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das oleáceas e solanáceas indígenas e cultivadas de Portugal.
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Solanum chenopodioides, S. dulcamara, Olea europaea, Syringa vulgaris.
Palavras-chave mais relevantes
Oleaceae e Solanaceae. Filotaxia oposto-cruzada. Corola simpétala, estames coniventes e epipétalos. Baga e drupa.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a oleáceas e solanáceas;
- Reconhecer no campo solanáceas e oleáceas indígenas ou cultivadas;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P25. Famílias das lamiáceas e das umbelíferas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das lamiáceas e umbelíferas indígenas e cultivadas de Portugal. 53
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet.
Palavras-chave mais relevantes
Lamiaceae e Apiaceae. Concrescência das peças da flor. Cálice e corola zigomórficos. Flor actinomórfica, zigomórfica e bilabiada. Posição do ovário. Umbela composta.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar os conhecimentos sobre a lamiáceas e umbelíferas;
- Reconhecer no campo grande parte das lamiáceas e das umbelíferas indígenas ou cultivadas em floração;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lição P26. Família das compostas.
Conteúdos/atividades
Colheita de material botânico no campo. Preenchimento da ficha de caracteres. Utilização da chave de famílias. Principais características morfológicas e padrões ecológicos das compostas indígenas e cultivadas de Portugal. Subfamílias mais relevantes.
Material
Chaves dicotómicas e ficha de caracteres. Telemóvel com app Pl@ntNet. Andryala integrifolia, Anthemis arvensis, Cichorium intybus e Galactytes tomentosus.
Palavras-chave mais relevantes
Asteraceae. Capítulo, bráctea involucral, bráctea interfloral. Flor ligulada e flor tubulosa.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Reconhecer no campo grande parte das compostas indígenas ou cultivadas em floração;
- Perceber a estrutura das inflorescências e das flores das compostas;
- Descrever e explicar os conceitos elencados no campo “Palavras-chave”.
Referências
(Aguiar, 2021b).
Lições P27. e P28. Excursão botânica à Serra de Nogueira e aos afloramentos de rochas ultrabásicas de Carrazedo-Alimonde
Conteúdos/atividades
Visita de estudo à serra de Nogueira e aos afloramentos de rochas ultrabásicas de Carrazedo-Alimonde. Clima, litologia, propriedades dos solos, diversidade específica e fitocenótica, e dinâmica da vegetação na Serra de Nogueira e dos afloramentos de 54
rochas ultrabásicas do maciço de Bragança-Vinhais. Causas da fitotoxicidade dos solos ultrabásicos. Introdução à biologia da evolução das plantas. Realização de um bioblitz.
Palavras-chave
Comunidade vegetal e paisagem vegetal. Vegetação climatófila e edafoxerófila. Sucessão ecológica, perturbação da vegetação e etapas seriais. Rochas ácidas, básicas e ultrabásicas. Fitotoxicidade. Mecanismos de mudança evolutiva: variação genética, seleção natural e deriva genética. Ambiente seletivo, ecótipo, especiação ecológica, especiação simpátrica e alopátrica, endemismo. Flora serpentinófila. Bioblitz.
Com esta aula o aluno será capaz de:
- Consolidar conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas.