Skip to main content

Descrição detalhada das lições (introdução)

Adiante faço uma descrição dos conteúdos programáticos das lições teóricas e práticas de uma UC de Botânica, como anteriormente defendi, com uma carga horária semanal de 1h teórica e 3 horas práticas (repartidas em duas sessões de 1,5 h), dispersas por 14 semanas, com total de 6 créditos, 56 horas de contacto e 132 h de trabalho autónomo. Como referi anteriormente, a 15ª semana serve de buffer para feriados e eventuais faltas, e para acomodar uma revisão das matérias teóricas com a aplicação Kahoot! A excursão botânica prevista para as aulas P27 e P28, será lecionada adicionalmente se o calendário de feriados assim o obrigar. 

A componente teórica é repartida em três grandes temas: i) estrutura interna e externa, ii) biologia da reprodução, iii) ciclos de vida, evolução e sistemática. As lições práticas são, genericamente, divididas em duas partes: 30 min de introdução ao tema e/ou à colheita de amostras botânicas nos terrenos anexos à sala de aula, seguidas de 1 h de manipulação do material vegetal em laboratório. Algumas lições implicam a manipulação de material previamente colhido (e.g. dias de chuva) ou adquirido (e.g. lições sobre o fruto e a semente). As chaves dicotómicas e as fichas de caracteres são fornecidas no início da aula. 

O campo «Palavras-chave» orienta o estudo do aluno e facilita a busca da informação nos livros de texto. Os «Objetivos de aprendizagem» resumem as competências que o aluno se deve esforçar por adquirir com a lição. No campo «Material» cito algumas espécies comuns na maioria dos campus universitários portugueses com estruturas adequadas ao tema da lição. À altitude a que se encontra a Escola Superior Agrária de Bragança, os exemplos propostos encontram-se, geralmente, no estádio fenológico apropriado nas datas prováveis de cada lição. Diferentes contextos ecológicos e biogeográficos obrigam a um ajustamento das espécies a usar. A ordem das famílias botânicas nas aulas práticas não é rígida e deverá adequar-se à fenologia da flora local. A fenologia implica ainda que, na componente taxonómica da UC, as matérias teóricas nem sempre precedem as práticas. 

Lições teóricas


1

Introdução à planta.

2

A inflorescência. A flor (I).

3

A flor (II).

4

O fruto e a semente.

5

Ciclos reprodutivos sexual e assexual nas angiospérmicas.

6

Polinização e dispersão da semente.

7

Ciclos de vida. Contextualização evolutiva das plantas-terrestres.

Gimnospérmicas vs. angiospérmicas.

8

Domesticação das plantas cultivadas.

9

Taxonomia e nomenclatura. Sistema APG.

10

Angiospérmicas basais. Magnoliídeas. Famílias basais de Monocotiledóneas.

11

Monocotiledóneas commelinídeas.

12

Eudicotiledóneas (I): ‘eudicotiledóneas basais’, ‘rosídeas basais’ e rosídeas

fabídeas (p.p.).

13

Eudicotiledóneas (II): rosídeas fabídeas (p.p.), rosídeas malvídeas e Caryophyllales. 

14

Eudicotiledóneas (III): asterídeas. 

Lições práticas


1

Conceitos chave de organografia vegetal. Histologia vegetal (revisão).

2

Introdução à anatomia do corpo primário.

3

O corpo vegetativo das plantas.

4

Anatomia da raiz primária.

5

Anatomia do caule primário.

6

Anatomia do corpo secundário.

7

A raiz.

8

O caule (I).

9

O caule (II).

10

Anatomia da folha.

11

A folha.

12

Estruturas reprodutivas das gimnospérmicas. A inflorescência.

13

Estrutura da flor.

14

Perianto.

15

Gineceu e androceu.

16

O fruto e a semente. Germinação e emergência.

17

Técnicas de herbário. A identificação de plantas. Família das crucíferas.

18

Família das rosáceas.

19

Família das gramíneas (I).

20

Família das gramíneas (II).

21

Famílias das ciperáceas, das iridáceas e das papaveráceas.

22

Família das leguminosas.

23

Famílias das fagáceas e das malváceas.

24

Famílias das oleáceas e das solanáceas.

25

Famílias das lamiáceas e das umbelíferas. 

26

Família das compostas. 

27 e 28

Excursão botânica à Serra de Nogueira e aos afloramentos de rochas ultrabásicas de Carrazedo-Alimonde.