Ajudas para culturas energéticas vão ser reduzidas
Comments: 4 - Date: November 6th, 2007 - Categories: Uncategorized
http://dossiers.publico.pt/noticia.aspx?idCanal=2131&id=1307934
Biocombustíveis Ajudas para culturas energéticas vão ser reduzidas Por Ana Fernandes 18.10.2007 Como a Europa já plantou 2,84 milhões de hectares de culturas energéticas, ultrapassando assim o limite da superfície elegível para os apoios comunitários, as ajudas vão ser reduzidas para 70 por cento em 2007. |
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A proposta foi apresentada pela Comissão Europeia e aprovada na quarta-feira pelo Comité de Gestão dos Pagamentos Directos. Até aos dois milhões de hectares no total do espaço da União, os agricultores podem receber 45 euros por hectare “desde que celebrem um contrato com o colector ou o primeiro transformador, a fim de assegurar que as culturas serão utilizadas para a transformação nos produtos energéticos em questão”, explica a Comissão.Mas ao ser excedida essa superfície, o que veio a acontecer, as ajudas começam a ser reduzidas de forma a não se ultrapassar o orçamento previsto de 90 milhões de euros, que este ano será totalmente utilizado pela primeira vez. Por esta razão, este ano os agricultores vão receber 70 por cento das ajudas.”Este pagamento tem sido muito útil para incentivar o sector europeu dos biocombustíveis”, afirmou Mariann Fischer Boel, Comissária responsável pela agricultura e desenvolvimento rural, citada num comunicado da Comissão. “Mas quando avaliarmos no próximo mês o estado de saúde da política agrícola comum, teremos de perguntar se ainda é necessário. Dispomos agora de um objectivo vinculativo para os biocombustíveis e de um mercado florescente”.A ajuda às culturas energéticas data de 2003 e destina-se a apoiar os agricultores que apostem na produção de biocombustíveis e de energia eléctrica e térmica produzida a partir da biomassa. A aplicação do regime teve início em 2004, quando a superfície abrangida totalizava 0,31 milhões de hectares. A superfície aumentou nos dois anos seguintes: 0,57 milhões de hectares em 2005 e 1,23 milhões de hectares em 2006, duplicando neste ano. |
Comment by Leitor A - January 9, 2008 @ 7:04 pm
A ler…
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1316099
Combustíveis
Estudo da “Science” diz que etanol pode ser mais nocivo ao Ambiente do que a gasolina
09.01.2008 – 16h00 Lusa
A utilização de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar, soja e de milho pode ser mais nociva ao Ambiente do que a gasolina, segundo um recente artigo de um investigador norte-americano na revista “Science”.
Segundo William Laurance, do Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian, com sede no Panamá, o etanol produz um volume até 60 por cento menor de gases com efeito estufa do que a gasolina, mas há outros parâmetros a ponderar.
“Se considerarmos outros parâmetros ambientais, como o uso de fertilizantes, a grande quantidade de água e a desflorestação de áreas para o plantio, os efeitos ambientais do etanol são muito maiores”, disse o investigador.
“As pessoas precisam ficar atentas aos impactos negativos do etanol, até porque os interesses da indústria da cana-de-açúcar não são necessariamente os mesmos interesses da sociedade”, afirmou.
O artigo, publicado numa recente edição da revista científica “Science”, foi baseado num estudo divulgado no ano passado na Suíça.
Ao analisar 26 tipos de biocombustíveis produzidos actualmente, o estudo concluiu que 21 deles reduzem em mais de 30 por cento as emissões de gases com efeito estufa, na comparação com a gasolina.
Nos tipos analisados, doze foram considerados mais nocivos ao Ambiente do que os combustíveis fósseis, entre eles o etanol de milho dos Estados Unidos e o de cana-de-açúcar do Brasil.
A lista dos biocombustíveis mais nocivos ao Ambiente inclui ainda o biodiesel a partir de soja, produzido no Brasil, e o biodiesel a partir de palma, produzido na Malásia.
William Laurance salientou que a crescente produção de etanol de cana-de-açúcar e do biodiesel de soja tem ocupado grandes áreas agrícolas, o que reduz a produção de grãos e aumenta o preço dos alimentos.
“A produção de combustível, seja de soja ou de cana, também causa um aumento no custo dos alimentos, tanto de forma directa quanto indirecta”, afirmou, referindo-se à subida do açúcar por causa da maior produção de etanol.
A procura de mais áreas para o plantio de cana-de-açúcar e de soja tem sido responsável pela desflorestação de matas nativas na Amazónia, Mata Atlântica (ao longo do litoral) e Cerrado (savana), na região Centro-Oeste do Brasil.
“A produção de cana-de-açúcar utiliza grande quantidade de água, isso sem falar na poluição dos rios e os fertilizantes que, após serem quebrados em óxido nitroso, também vão afectar a camada de ozono”, afirmou.
William Laurance salientou ainda que os produtores queimam as plantações para facilitar a colheita manual da cana-de-açúcar, o que emite grande quantidade de gases com efeito estufa. “É importante até mesmo para o futuro do etanol o desenvolvimento de novas tecnologias que garantam uma produção mais eficiente e mais limpa”, afirmou.
O investigador norte-americano defendeu a mudança de estratégias na produção de biocombustíveis, com a criação de uma certificação internacional para evitar que sejam mais danosos ao ambiente do que a gasolina.
De acordo com Laurance, uma das questões que precisa rapidamente ser revista é a política de concessão de 11 mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros) anuais de subsídios agrícolas aos produtores de milho, nos Estados Unidos. Os subsídios estimulam a produção de etanol a partir do milho, como substituto da gasolina, eleva o preço do produto no mercado internacional, com graves consequências globais.
Comment by etanol - January 10, 2008 @ 11:02 am
Estudo da “Science” diz que etanol pode ser mais nocivo ao Ambiente do que a gasolina
A utilização de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar, soja e de milho pode ser mais nociva ao Ambiente do que a gasolina, segundo um recente artigo de um investigador norte-americano na revista “Science”.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1316099&idCanal=13
Comment by Pura Energia - September 26, 2008 @ 11:06 am
The quation is:
Drink or Drive?
Should we base our future fuel
consumption on bio-ethanol, we sure would run
into nasty dilemmas.
we would face questions like ‘Shall we
have another glass, or shall we drive our car
for another 300 meters?’
http://www.europhysicsnews.org/index.php?option=article&access=standard&Itemid=129&url=/articles/epn/pdf/2008/03/epn08306.pdf
Comment by Jennifer-Tool - October 24, 2009 @ 1:52 am
Por que nao:)
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