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Seminários de AgroBioTecnologia: “As árvores não vivem sós: o exemplo da oliveira”

Seminários de AgroBioTecnologia

Investigadores procuram cura para doenças da oliveira

Um grupo de investigadores do Centro de Investigação e Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, o CIMO, está a desenvolver um projecto para combater as três doenças da oliveira mais frequentes no olival de Trás-os-Montes.
A gafa, a tuberculose da oliveira e o olho de pavão têm vindo a aumentar de incidência. A investigadora da Escola Superior Agrária, Paula Baptista, explica que o estudo tem como objectivo identificar meios de luta biológicos para controlar estas doenças que provocam perdas na produção e as quais, até agora, não é possível combater de forma eficaz.

O próximo passo da investigação, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é testar os agentes no campo, para verificar se os níveis de eficácia se mantêm.  O objectivo é, no futuro, utilizar os agentes de luta autóctones identificados, para produzir biofungicidas.

As pragas são outro dos problemas que os olivicultores enfrentam. Sónia Santos, docente do IPB, adiantou que este ano a mosca da azeitona provocou perdas na ordem dos15 a 20 por cento.

As doenças e as pragas da oliveira foram temas abordados no seminário dedicado ao olival e integrado na Festa dos Reis, em Vale de Salgueiro. A iniciativa realizou-se pela primeira vez e é considerada por António Branco uma boa inovação. O presidente da Câmara Municipal de Mirandela entende que é salutar a abertura das instituições de ensino à comunidade:

O seminário sobre a produção de oliveira foi, a par da feira de produtos, uma novidade no programa da Festa dos Reis, que a Junta de Freguesia de Vale de Salgueiro promete continuar nos próximos anos.

em Rádio Brigantia

IPB lidera no volume de financiamento para investigação

O Instituto Politécnico de Bragança é uma das instituições que vê aprovado um maior volume financeiro para financiamento de projectos de investigação.

O Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do IPB conseguiu um financiamento de mais de um milhão de euros para os próximos três anos, através do concurso de 2012 da Fundação da Ciência e Tecnologia de projectos fundamentais para o desenvolvimento da região.
O coordenador do CIMO, Jaime Pires, sublinha que esta é a primeira vez que o IPB consegue um volume de financiamento para investigação tão avultado. “É o primeiro ano e a primeira candidatura em que o IPB tem um nível tão elevado em projectos da Fundação para a Ciência e Tecnologia. O IPB ficou posicionado em 24.º lugar de entre 177 instituições de ensino e investigação.
Na área das Ciências Agrárias, o IPB surge em 4.º lugar, ou seja só houve mais três instituições que tiveram um financiamento superior”, realça o coordenador do CIMO.

São cinco projectos candidatados por docentes da Escola Superior Agrária de Bragança que fazem parte do Centro de Investigação de Montanha. 437 mil euros do valor total do financiamento é destinado a um projecto considerado de excelência na área da olivicultura.
“Os projectos de excelência são desenvolvidos em linhas de investigação consolidadas, em termos nacionais e em termos institucionais, o que significa que a aprovação de um projectos destes no CIMO mostra que existe uma linha de investigação sólida com excelentes bases científicas. É um projecto desenvolvido na área da olivicultura e está ligado sobretudo à sanidade da oliveira e a sua relação com os ecossistemas”, enaltece Jaime Pires.
Os restantes projectos são na área da luta biológica contra doenças e pragas da oliveira, combate ao cancro do castanheiro, melhoria da segurança microbiana dos enchidos tradicionais e controlo sanitário das abelhas.

Jaime Pires não tem dúvidas que estes projectos vão ter um contributo significativo para a economia da região. “Todos os projectos que têm sido desenvolvidos no CIMO são direccionados para a região, pelo que irão ser desenvolvidos em colaboração com agricultores e organizações de agricultores, e automaticamente é a região que em primeiro lugar irá beneficiar com os resultados desses projectos”, garante o responsável.
Estes projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico vão arrancar durante o primeiro semestre deste ano.

em Rádio Brigantia

Azeite utilizado na Dermocosmética

O azeite está a ganhar espaço na Dermocosmética. Prova disso é o projecto que a Escola Superior Agrária de Bragança está a desenvolver, em parceria com a Associação de Agricultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, que utiliza o azeite como matéria-prima para a produção de cosméticos.

Nos laboratórios do Instituto Politécnico de Bragança já se produz sabão e sabonetes com azeite. Nuno Rodrigues é investigador no IPB e desafia os produtores a apostarem na inovação. “O nosso objectivo é incentivar os produtores a desenvolverem novos produtos para corresponder às necessidades do cliente”, frisou. Para mostrar de que forma é que o azeite pode ser utilizado na Dermocosmética, a Associação de Agricultores organizou um curso de iniciação, em Mirandela, que contou com a presença de 25 participantes.

O técnico da Associação, Francisco Pavão, sublinha que este tipo de cursos é uma novidade no País. “Este é um trabalho que temos vindo a desenvolver com a Escola Superior Agrária. Nós trabalhamos não só a produção mas sim com todos os produtos da fileira”, explicou.

em Rádio Brigantia

Workshop Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável


Cartaz/Programa
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