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curso: Métodos biomoleculares no estudo do micovírus CHV1

Curso Métodos biomoleculares no estudo do micovírus CHV1

13-17 maio de 2019
Escola Superior Agrária de Bragança
Laboratório de Sanidade e Proteção Vegetal

Contacto:
Email: valentimcoelho@ipb.pt
Tel. 273303333
Informações: esa.ipb.pt/dictis/

Curso de Formação de técnicos responsáveis pela aplicação do bioproduto Dictis

curso_dictis_2016
http://esa.ipb.pt/dictis/curso

Cancro do castanheiro já tem cura

Depois de três anos de trabalho em laboratório, surge o primeiro produto em Portugal para combater o cancro do castanheiro. O projecto foi desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em parceria com outras entidades, para resolver um dos problemas que afecta a produção de castanha na região.

Eugénia Gouveia, investigadora do IPB, adianta que o produto é biológico, já foi testado e é 100 por cento eficaz. “Este ano um passo importante foi dado. Temos o produto que pode ser aplicado, já foi experimentado no campo e funciona muito bem”, assegura Eugénia Gouveia, investigadora do IPB.

O próximo passo é fazer chegar este produto aos produtores. Eugénia Gouveia diz que é preciso uma conjugação de vontades para que o produto seja homologado e colocado no mercado. “Estamos a trabalhar com todos os intervenientes, desde os produtores, às associações, Ministério da Agricultura, instituições de investigação. Precisamos de facto de uma colaboração mais estreita, porque este produto tem que ser autorizado para poder ser utilizado no ambiente”, defende a investigadora do IPB.

Outra praga que está a preocupar produtores e investigadores é a vespa do castanheiro, que já está instalada em soutos na zona do Minho. O início da luta biológica nesta zona está prevista para o próximo ano.

Albino Bento, professor e investigador do IPB, não tem dúvidas que dentro de três anos esta praga vai chegar à região transmontana e por isso lembra que ao se iniciar a luta biológica no Minho se está a proteger a zona que mais castanha produz. “ Como a praga tem uma dispersão natural e vai progredindo anualmente e vai atingindo novos castanheiros. Também o parasitóide tem uma dispersão natural, que vai acompanhando, embora a um ritmo um pouco mais lento a praga, e, portanto, quando estamos a fazer luta biológica no Minho estamos a cuidar da maior zona de produção de castanha que é Trás-os-Montes”, explica Albino Bento.

As doenças do castanheiro estiveram em debate no VII Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, em Bragança.

em Rádio Brigantia

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