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Blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança

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XII Fórum Internacional da Castanha

XII Fórum Internacional da Castanha

TRANFER+.TEC.CASTANHA – Reforço da transferência de conhecimento científico e tecnológico da fileira da castanha para o setor empresarial

31 de outubro 2019

Auditório do Pavilhão do NERBA – Núcleo Empresarial de Bragança

Feira Internacional do Norte Norcaça, Norpesca e Norcastanha

XII Fórum Internacional da Castanha

XI Fórum Internacional da Castanha

XI Fórum Internacional da Castanha

Curso de Formação de técnicos responsáveis pela aplicação do bioproduto Dictis

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http://esa.ipb.pt/dictis/curso

Oportunidades para a fileira dos frutos secos

CNCFS Tomada Posse

Produtores de castanha devem estar atentos aos sinais de infestação pela vespa asiática

Até ao final do próximo mês, os agricultores devem inspeccionar os soutos de castanheiros novos, de forma a detectarem galhas afectadas pela vespa asiática. A recomendação é de Albino Bento, presidente da Escola Superior Agrária de Bragança e investigador na área da Protecção Integrada e Luta Biológica contra Pragas no Centro de Investigação de Montanha do IPB.

O investigador reconhece que a área de novas plantações é extensa mas para evitar a propagação, os agricultores devem fazer um esforço e estar atentos aos sinais de infestação. “Temos cerca de um mês sem adultos de vespa no exterior dos gomos. Este era o período que deveria ser aproveitado pelos agricultores que fizeram plantações este ano com plantas de origem espanhola ou desconhecida a passarem várias vezes pelas novas plantações e, encontrando galhas afectadas, devem recolhê-las, destrui-las e mete-las em sacos plásticos. Isso minimizava ou reduzia o problema. Compreendo que seja muito difícil conseguir passar por toda as área plantadas este ano, que foi elevada, mas deveria ser feito um esforço nesse sentido”, frisa Albino Bento.

Os investigadores na área, acreditam que o aparecimento da vespa na região transmontana se deve à importação de castanheiros espanhóis infectados. Albino Bento lamenta que continuem a ser comercializados castanheiros de viveiros localizados em regiões infestadas pela vespa.

O Município de Bragança aprovou ontem uma resolução, em reunião de câmara, a apelar ao combate à vespa do castanheiro. No documento, enviado a várias entidades relacionadas com a agricultura, instituições de ensino superior, juntas de freguesia, e ao Ministério da Agricultura o Município de Bragança exige que sejam tomadas, no mais curto espaço de tempo, as medidas necessárias ao combate eficaz deste potencial flagelo económico e social para a região de Trás-os-Montes, “solicitando-se, com carácter de urgência, a introdução das medidas financeiras e legislativas capazes de garantir aos agentes da fileira as condições para vencerem esta ameaça, sem os custos por que tiveram que passar outros países”.

em Rádio Brigantia

Cancro do Castanheiro

Cancro do castanheiro já tem cura

Depois de três anos de trabalho em laboratório, surge o primeiro produto em Portugal para combater o cancro do castanheiro. O projecto foi desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em parceria com outras entidades, para resolver um dos problemas que afecta a produção de castanha na região.

Eugénia Gouveia, investigadora do IPB, adianta que o produto é biológico, já foi testado e é 100 por cento eficaz. “Este ano um passo importante foi dado. Temos o produto que pode ser aplicado, já foi experimentado no campo e funciona muito bem”, assegura Eugénia Gouveia, investigadora do IPB.

O próximo passo é fazer chegar este produto aos produtores. Eugénia Gouveia diz que é preciso uma conjugação de vontades para que o produto seja homologado e colocado no mercado. “Estamos a trabalhar com todos os intervenientes, desde os produtores, às associações, Ministério da Agricultura, instituições de investigação. Precisamos de facto de uma colaboração mais estreita, porque este produto tem que ser autorizado para poder ser utilizado no ambiente”, defende a investigadora do IPB.

Outra praga que está a preocupar produtores e investigadores é a vespa do castanheiro, que já está instalada em soutos na zona do Minho. O início da luta biológica nesta zona está prevista para o próximo ano.

Albino Bento, professor e investigador do IPB, não tem dúvidas que dentro de três anos esta praga vai chegar à região transmontana e por isso lembra que ao se iniciar a luta biológica no Minho se está a proteger a zona que mais castanha produz. “ Como a praga tem uma dispersão natural e vai progredindo anualmente e vai atingindo novos castanheiros. Também o parasitóide tem uma dispersão natural, que vai acompanhando, embora a um ritmo um pouco mais lento a praga, e, portanto, quando estamos a fazer luta biológica no Minho estamos a cuidar da maior zona de produção de castanha que é Trás-os-Montes”, explica Albino Bento.

As doenças do castanheiro estiveram em debate no VII Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, em Bragança.

em Rádio Brigantia

Vai um queijo da Serra da Estrela com flor de castanheiro?

Vai um queijo da Serra da Estrela com flor de castanheiro? Centro de Investigação da Montanha, de Bragança, está a fazer o teste

Incorporar a flor do castanheiro em queijo tipo Serra da Estrela não DOP, com vista a produzir um alimento novo do ponto de vista organolético, é o trabalho que tem vindo a ser promovido por um grupo do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, liderado por Isabel Ferreira. Pretende-se conferir benefícios aos consumidores e potencialmente vir a substituir conservantes sintéticos, cujas implicações para a saúde são conhecidas.
Este trabalho é fruto de uma parceria de cooperação para a inovação financiada pelo ProDer, envolvendo a empresa Queijos Matias.

Este grupo de investigação tinha já caracterizado as propriedades da flor do castanheiro, tendo verificado a sua excelente capacidade antioxidante e antimicrobiana em diversos produtos alimentares.

Os primeiros resultados desta iniciativa têm despertado o interesse da comunidade científica, tendo um dos seus membros, Márcio Carocho, sido distinguido com um “Scholar Award” pela apresentação desta investigação na conferência internacional “Food Studies”, que decorreu recentemente na cidade de Prato em Itália, no final de Outubro.

As flores de castanheiro são subprodutos não valorizados, que caem da árvore na época da floração, e que podem vir assim a acrescentar inovação a um produto tradicional, podendo daí resultar mais valias para toda a cadeia de produção e de comercialização num queijo de excelência, particularmente apreciado pelas suas características singulares.

Recorde-se que o queijo da Serra da Estrela é dos queijos mais conhecidos de Portugal, feito a partir de queijo de ovelha, com a adição de flor de cardo e sal. Em 1996, a União Europeia atribuiu-lhe uma Denominação de Origem Protegida (DOP), mas até à data existem poucos estudos científicos acerca deste queijo, das suas propriedades e potencialidades.

em CiênciaHoje

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